A governadora Fátima Bezerra propôs nesta segunda aos sindicatos que representam o funcionalismo público o pagamento dentro do mês com um adiantamento de 30% dos salários no dia 10 e o restante no último dia de cada mês.
O problema está em como antecipar algo que está devendo. A possibilidade de atrasar nos próximos meses é ainda maior, já que a atual gestão recebeu o Estado com R$ 3 milhões em caixa e uma dívida de R$ 1 bilhão segundo a nova governadora só com funcionalismo.
A política de adiantamento adotado pelo Governo do Estado será uma política de efeito agora. De imediato. Mas como são grandes as chances da arrecadação não ser suficiente para pagar a todos, o problema será quando isso acontecer. O atraso vai virar uma bola de neve ainda maior.
O que seria uma alternativa pode vir a a se tornar um tsunami e as ondas cairão sobre o colo da governadora Fátima Bezerra, que foi eleita com o apoio total dos sindicatos.
Vale lembrar que o Governo aguarda extras que poderão vir da antecipação dos royalties do petróleo, da renegociação da administração da folha junto ao Banco do Brasil, da partilha da cessão onerosa do pré-sal, entre outras fontes. Novamente: antecipação que o governo de Robinson Faria não conseguiu exito em nenhuma delas.
A jogada de Fátima é arriscada, arriscadíssima. Paga a gestão dela em dia e conta com a sorte para pagar o saldo do 13º de 2017, o saldo de novembro de 2018 e dezembro e o 13º de 2018 com os possíveis extras ou coloca em pratica o parcelamento que a transição dela pensou em fazer antes de assumir.
A questão é, se falta dinheiro para o orçamento de 2019, segundo o próprio secretário de planejamento o equivalente a dois meses onde vai operar esse milagre?
Fátima acertou na ideia e pode ficar com o pincel na mão. Foi para o tudo ou nada. Se de certo se consagra e se não der pode acabar 2019 com mais atrasados do que o governo Robinson principalmente se retardar a reforma administrativa e o pacote para o servidores que tem titubeado.
Blog do BG
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