A governadora Fátima Bezera vai ter que provar na prática o que teoricamente afirmava em campanha ao dizer que estava preparada para governar o Rio Grande do Norte.
Depois de conhecer o ativo e o passivo financeiro na máquina pública estadual, tendo recebido a herança de um deficit de mais de 2 bilhões de reais para dificultar suas primeiras iniciativas de governo, vai precisar de muita serenidade e capacidade de superação para não ser atropelada antes do tempo.
O primeiro passo dado será construir um canal de negociação com o planalto central, indo buscar em campo adverso no governo de Bolsonaro, os meios financeiros, através de novos recursos para minimizar a grave debilidade do erário público, diante do atraso dos servidores do estado deixado pelo governador Robinson Faria.
O segundo passo será enfrentar olho no olho com diálogo franco e soluções convincentes, as categorias profissionais.
Todas se manifestando através da justiça pra receber os proventos em atraso e outras ameaçando paralização dos serviços prestados ao estado.
A bem da verdade, a governadora encontrou um grande pepino para descascar.
Sua equipe de auxiliares precisa ter desenvoltura acima do esperado: caso contrário, a governadora vai desagradar a própria companheirada que apostou, num governo diferente do que vinha sendo executado.
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