Ministro Alexandre Moraes e o o futuro de Fátima Pelaes

O futuro da ex-deputada Fátima Pelaes está nas mãos do ministro da Justiça, Alexandre Moraes. Anunciada pelo presidente interino Michel Temer como Secretária de Políticas para as Mulheres, Fátima foi nomeada mas pode não tomar posse. O Planalto lavou as mãos e o caso foi para o colo do ministro para decidir o que fazer.
A cautela do Planalto é decorrente de reportagem, publicada na Folha SP, relatando que ela responde a inquérito na Justiça acusada de desviar recursos públicos federais. A Operação Voucher, da Polícia Federal, revelou em 2011 que Fátima controlava uma ONG fantasma (Ibrase), através da qual teriam sido desviados R$ 4 milhões do Minstério do Turimso.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) fez investigações adicionais e, em 2013, o STF aprovou a criação de um inquérito contra ela. Mas esse não foi concluído porque Fátima deixou de ser parlamentar. No ano passado, após ela ficar sem mandato, o processo foi enviado para a Justiça Federal do Amapá. Fátima teve seus sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados. Investigação do TCU concluiu que a ONG citada não tinha condições de executar o contrato.
Nos primeiros dias após ter sido anunciada, Fátima Pelaes fez manifestação polêmica dizendo que era contra o aborto mesmo em casos de estupro. O seu posicionamento veio em decorrência do estupro coletivo, ocorrido no Rio de Janeiro, que teve como vítima uma menina de 16 anos.
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