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​O senador Rogério Marinho (PL) reafirmou sua pré-candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. Em entrevista à rádio 95 FM de Caicó, nesta quarta-feira (12), ele declarou estar disposto a enfrentar a crise estadual, mesmo reconhecendo não ser “o mais simpático” da disputa. Segundo o parlamentar, o momento exige “coragem” para adotar medidas duras e impopulares, necessárias para recuperar as finanças públicas, destravar investimentos e recolocar o RN no caminho do desenvolvimento.

Marinho afirmou que a disputa de 2026 exige responsabilidade diante do cenário atual, que, segundo ele, envolve problemas em educação, infraestrutura, saúde, segurança e ambiente de negócios.

Na entrevista, o senador disse ter consciência de que não é o mais popular, mas defendeu seu perfil: “Tenho responsabilidade, coragem e decisão para restabelecer a governabilidade do Estado e devolvê-lo aos seus legítimos donos: a população”.

Marinho também destacou que sua pré-candidatura faz parte de um projeto coletivo da oposição, citando diálogos com lideranças como Álvaro Dias, Paulinho Freire e Styvenson Valentim. Ele ressaltou o crescimento do PL no RN, que deve atingir oito deputados estaduais, três federais, mais de 20 prefeitos e cerca de 200 vereadores após a janela partidária.

Crítico da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), o senador afirmou que o Estado “andou para trás”, citando especialmente o desempenho da educação básica. Também comparou seu período como ministro do Desenvolvimento Regional às gestões estadual e federal atuais, afirmando que obras estruturantes como o Canal do Apodi, a Barragem de Oiticica e projetos ligados à transposição do São Francisco foram planejados e iniciados em sua gestão.

Para um eventual governo, Marinho defende um programa baseado em recuperação fiscal, reorganização administrativa e parcerias com a iniciativa privada para retomar investimentos, além de diálogo com outros poderes para redirecionar sobras orçamentárias para áreas essenciais.