Sem função no Exército desde setembro do ano passado, por envolvimento em investigações da Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid — ex-adjudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) — pode ser promovido a coronel no mês de abril.
Internamente, o militar atende a todos os critérios para promoção e é considerado “primeiro de turma” — aqueles alunos que ao longo da formação obtiveram as melhores notas.
Isso o credenciaria a receber mais uma estrela no uniforme, a última antes da carreira de general. O salário também será turbinado e, junto com gratificações e adicionais, poderá chegar a R$ 30 mil brutos.
Pelas regras da corporação, Cid só poderia ser impedido de concorrer à promoção caso se tornasse réu na Justiça. Ou seja: o Ministério Público Federal (MPF) teria que apresentar denúncia e o Judiciário acatar.
No entanto, fontes a par das investigações, não acreditam que isso deva ocorrer antes de abril. O que significa que Cid terá caminho livre para ser promovido.
Fonte: Portal Grande Ponto
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