terça-feira, fevereiro 20

FEMURN se posiciona sobre dívida de Fátima Bezerra com Transporte Escolar

 

Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) expressa profunda preocupação com os constantes atrasos nos repasses das verbas do Programa Estadual de Transporte Escolar (PETERN), essenciais para a manutenção do transporte escolar. Às vésperas de iniciar mais um ano letivo, a Femurn salienta a urgência de que os municípios regularizem as prestações de contas das cotas recebidas. Tal medida visa consolidar o montante exato da dívida, que se aproxima dos R$ 15 milhões, segundo levantamento recente da federação.

A situação torna-se ainda mais crítica ao observar que, apesar de diversas reclamações por parte de municípios adimplentes, alguns ainda não efetuaram as devidas prestações de contas. Frente a este cenário, a Femurn cobra do Governo do Estado a regularização imediata dos repasses, para que não haja prejuízos ainda maiores aos alunos da rede estadual de ensino, que dependem deste serviço para acessar a educação.

O presidente da Femurn, Luciano Santos, enfatiza: “Defender o municipalismo e as comunidades das nossas cidades é nosso dever. Esperamos que o Estado atenda nossa reivindicação, regularizando os repasses para não comprometer o direito à educação dos nossos estudantes.”

A inadimplência do Estado em relação ao PETERN não apenas fragiliza a execução do convênio, mas também deteriora a qualidade e eficiência do transporte escolar — um serviço vital para garantir o acesso à educação aos estudantes das regiões rurais e mais distantes.

Este tema de vital importância para a educação e o bem-estar dos alunos do Rio Grande do Norte seguirá sob o escrutínio da Femurn, que permanece comprometida em defender os interesses dos municípios e, por extensão, de todas as pessoas que vivem neles. Acrescentando que o convênio é bom para os municípios e excelente para os cofres do Estado, sendo essencial para o acesso à educação dos alunos da rede estadual.

Atenção: os municípios que não prestarem contas até o dia 29 de fevereiro de 2024, perderão o direito de cobrar o convênio dos anos anteriores.

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