O assassino de Blumenau é filho da impunidade. Há dois anos, ele esfaqueou o padrasto, mas continua livre, leve e solto. Seu crime bárbaro, nesta quarta (5), até sugere que em sua cabeça sociopata havia o projeto de fazer o mal, sem olhar a quem, até na expectativa de ser preso, de que fosse contido. Após atacar crianças inocentes e indefesas, ele não tentou fugir, entregando-se à polícia. Se tivesse sido condenado por tentar matar o padrasto, estaria preso. E as criancinhas, vivas.
Decisão editorial
Corretamente, grupos de comunicação, como a Band, decidiram não divulgar o nome do bandido, tampouco fotos ou vídeos sobre o crime.
Busca de holofotes
A Band divulgou comunicado interno destacando que, em muitos casos, criminosos como o de Blumenau buscam notoriedade.
Contra o ódio
A Band acredita que “a visibilidade pode ser também um objetivo e uma conquista, valorizado em comunidades virtuais que disseminam o ódio”.
Fim dos atenuantes
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrou-se absolutamente impactado com o massacre de Blumenau. Promete providências. “Não podemos aplicar atenuantes jurídicos para crimes hediondos”, disse.
CPI das ONGs
Avançou a instalação da CPI para apurar falcatruas das ONGs que atuam na Amazônia. O requerimento dado como apto foi encaminhado para a publicação. O pedido é do senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Quase um recesso
A Defensoria Pública da União também aproveitou o feriadão para alongar a vida mansa. Já nesta quarta (5), dois dias antes da folga oficial, a turma por lá atendia em plantão apenas “demandas urgentes”.
Cerca-Lourenço
Emissários do Ministério da Fazenda sondam Cláudio Cajado (PP-BA) para uma possível reunião na próxima semana. O deputado federal é cotado para relatar a proposta de ajuste fiscal na Câmara.
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDOREs
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