A discussão sobre a reoneração dos impostos sobre os combustíveis esquentou o clima entre petistas, que só pensam nas eleições de 2026. No fim de semana, ainda com Fernando Haddad (Fazenda) na Índia, Lula precisou ligar para o ministro para tranquilizá-lo quanto à fritura pública promovida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O presidente deixou claro que a frigideira de Gleisi é pequena demais para Haddad e ainda acertou com ele a volta dos impostos, ao menos parcialmente.
2026 é logo ali
Facções do PT já consideram Haddad carta fora do baralho para suceder Lula, dado o desgaste do nome do ministro. E é só o começo.
PT sem Lula
Nomes ventilados no PT para 2026, caso Lula largue o osso, são os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Camilo Santana (Educação).
Outros nomes
Wellington Dias (Desenvolvimento Social) também aparece na fila da sucessão e até Gleisi Hoffmann, que prevê uma disputa entre mulheres.
O menos provável
No PT há quem enxergue também movimentos de Aloízio Mercadante, que quer surfar na ‘pauta verde’, para o posto de Lula.
Aumento dos combustíveis afetará os mais pobres
A decisão do governo de aumentar os combustíveis, voltando a cobrar impostos, é ruim para todo mundo e afeta principalmente os mais pobres. A claque aplaudiu, sustentando que “reoneração” seria “o melhor” sob o ponto de vista social e fiscal. Isso é falso, tanto quanto legar que o aumento eliminaria suposto “rombo” nas contas públicas, mas suspender derrubou a inflação e estimulou a economia em diversos setores da economia, aumentando empregos e renda e até turbinando a receita.
Inflação retomada
Combustíveis mais caros farão a inflação ser retomada com força, o que prejudica sobretudo o poder aquisitivo dos mais pobres.
Expectativa é lorota
O governo diz que sem impostos perderia R$30 bilhões, mas essa é a expectativa de receita bilionária dos tempos de petróleo nas alturas.
Obsessão por gastar
A volta dos impostos decorre da ânsia do governo de arrecadar mais para gastar ainda mais, sem se importar com seus efeitos na inflação.
CLÁUDIO HUMBERTO
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
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