terça-feira, fevereiro 23

ARTIGO - OTHONIEL: O PRÍNCIPE DOS POETAS

 

Othoniel Menezes, nasceu em Natal-RN, no dia 10/03/1895, estudou no Colégio Santo Antônio e no Atheneu, foi sargento no 29o. Batalhão de caçadores e integrou as tropas mandadas ao Piauí em perseguição a Coluna Prestes, que naquele tempo devassavam o interior brasileiro.
Quando viajava para Teresina, perdeu a bordo do navio os originais do seu livro Ara de Fogo, com alguns dos melhores poemas. Anos antes foi promotor público em Macau, onde se aproximou do poeta e Acadêmico Edinor Avelino.

Foi várias convidado a candidata-se a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Enquanto pôde, resistiu aos convites.

Mas terminou vencido por eles e, atendendo a uma exigência de acadêmicos amigos terminou aceitando ser candidato a cadeira no. 23, na qual teve como patrono Antônio Glicério.
Ensaísta, Othoniel escreveu textos importantes, como o ensaio sobre Ferreira Itajubá.

Foi consagrado com um título que não o envaidecia muito: o de Príncipe dos Poetas. Veríssimo de Melo comentou certa vez que Othoniel era um autodidata, que adquiriu requintada cultura literária, conquistada em contato com escritores e poetas de Portugal, Espanha e França, tendo sido um poeta de influência universal. Veríssimo reconstituiu a pitoresca história do poema " PRAIEIRA".
Praieira dos meus amores, encanto do meu olhar! Quero contar-te os rigores sofridos a pensar em ti sobre o alto-mar... Aí! Não sabes que saudade, padece o nauta ao partir,.

Sentido na imensidade, o seu batel fugir incerto do porvir.

CHICO TORQUATO

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