A literatura infantil viveu uma fase áurea legendada pela brincadeira de origem do folclore francês conhecida como o jogo do rico e do pobre.
Na verdade o universo politico local faz lembrar este épico tempo, onde o vai e volta de movimentos celebriza algumas figuras que caminharam no cenário politico, chegando ao topo do poder, recaindo das alturas conquistadas.
O oportunismo é voraz de quem pretende novamente recomeçar uma trajetória de barganha em um terreno que nada de novo e especial terá a apresentar.
Este episódio revela que estacionamos na escala de renovação de lideranças.
É gritante a escassez de opções confiáveis ao comando de nossos destinos.
A reflexão que sentimos enxergar é que Carnaubais volta a viver a fase do "marré marré", com a dança de um passo pra frente e outro pra trás.
Recomeçar uma nova jornada, calçando o sapato velho e vestindo a roupagem suada pelo tempo de eficácia que não existe mais - é a prova cabal de que nossa sociedade, principalmente no contexto politico partidário, parou no tempo e no espaço.
Todavia, o semeio é independente e a colheita é livre.
Cabe somente o cuidado de quem vai esperar o plantio da bananeira, sabendo que esta espécie tem apenas um cacho para safrejar.
Como o poder é uma metáfora fascinante, sempre existe aventureiros tentando se dá bem em querer utilizar as armas de um tempo que já passou!
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