Ao tomar conhecimento do seu falecimento, quero externar nesta crônica do adeus, todo o potencial de valor humano que Josita portava em seu cotidiano de vida.
Sempre alegre e com uma resposta apimentada aos que por ventura se arriscavam a contrariar seu estilo e modo de viver.
Coloco Josita no patamar das grandes mulheres da cultura popular pendenciense - assim como fora Luiza de Ambão, Joaninha de Pipiu, Lourdes Frederico e tantas outras de vida simples e pacata na cidade conhecida como a "Terra dos Camundás".
Josita foi par ao andar de cima e lá vai encontrar grandes mulheres da história intelectualizada da cidade que teve em Alba Miranda Pinheiro uma das suas pioneiras pelo trato afável e respeitoso que lhe era peculiar.
Certamente vai ser abraçada por Sabina, mãe do nego Véscio, um dos maiores craques do América de Natal na década de 70.
Tenho aqui uma dúvida se uma das ícones da cultura erudita de Pendências permanece viva ou já se foi pra eternidade - falo de Tereza Aranha, uma mulher a frente do seu tempo.
Isto sem esquecer da grande educadora, ativista social e religiosa, minha colega de sala de aula, Dodôra do Porto, que tão brilhantemente pertence a esta plêiade de grandes educadoras.
Vai com Deus Josita e viva eternamente o sono dos justos!
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