Arnon Afonso de Farias Melo, nasceu em Rio Largo, Alagoas no dia 19/09/1911, sendo filho de Manuel Afonso de Melo e de Lúcia Farias de Melo.
Estudou em Maceió/AL, até mudar-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como Jornalista em A Vanguarda, jornal fechado pela Revolução de 1930.
Após o fim do Estado Novo ingressou na UDN e foi eleito suplente de deputado federal e exerceu o mandato mediante convocação.
Por essa mesma legenda foi eleito simultaneamente deputado federal e Governador de Alagoas em 1950, optando por este último cargo onde cumpriu um mandato de cinco anos.
Eleito Senador nas eleições gerais de 1962, Arnon de Melo passa a ser ameaçado de morte por Silvestre Péricles. A hostilidade entre os dois políticos tem raízes em 1950, quando Arnon derrota o candidato de Silvestre, então Governador, na sucessão do Governo de Alagoas.
Em 04/12/1963, ambos os senadores chegaram aramados ao Senado.
Enquanto proferia discurso na tribuna da Câmara Alta, Arnon percebe movimento de Silvestre que indicava que sacaria sua arma. Se antecipando ao adversário Arnon dispara três tiros.
Nenhum dos tiros atinge Silvestre, Arnon de Melo acertou erroneamente um tiro no peito do Senador José Kairala, do Acre, suplente que morreu em seu último dia de trabalho.
Logo após o tiroteio ambos os senadores foram presos em flagrante.
Após esse episódio, os dois senadores foram reconduzidos a seus cargos.
Arnon de Melo ainda foi reeleito duas vezes, sendo que na última como Senador Biônico.
E falece aos 72 anos de idade, no dia 29/9/1983.
CHICO TORQUATO
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