Não sei qual o receio que tem a governadora Fátima Bezerra e os demais governadores do nordeste, tendo como exceção, apenas o governador do Ceará, aderido ao projeto das escolas cívicos militares.
Recordo que na minha época de escolaridade em plena ditadura militar, o ensino fundamental tinha em seu curriculum duas importantes disciplinas, dando noções de patriotismo, cidadania e brasilidade.
As disciplinas de Educação Moral e Civica (EMC), davam um alicerce basilar de ordem, respeito, obediência, civildade de comportamento e ação do alunado brasileiro.
A Organização Social e Politica Brasileira - OSPB, dimensionava o sentimento democrático da atividade social e partidária, introduzindo como pilastra de conhecimento e saber uma forma de convivência com os problemas brasileiros. Elas davam à cada estudante, uma noção básica da sua plenitude de deveres e obrigações.
Tiraram estas disciplinas do nosso curriculum escolar e passaram a injetar na mente estudantil, uma multiplicidade de orientações educativas, que apesar de falarem em avanço e modernidade da formação intelectual do individuo, levou nossa juventude, para caminhos duvidosos e de grande perigo social.
Falo da desenfreada onda de drogas, pervertendo gerações, que fugiram do controle da familia e do estado, adoecendo a sociedade com um incontrolável ciclo de violência, criminalidade e corrupção ativa e passiva nos demais setores da nossa economia.
Foram estes ensinamentos preliminares que me norteou o sentimento patriótico que tenho até hoje, sem me deixar levar por dogmas ideológicos ou doutrinação partidária, sem me tornar um reacionário, nem tão pouco um fanatizado e alienado politico com ideias sectárias da "Ordem e do Progresso". Estando a pátria brasileira a beira de um Iceberg, sem poder dá um passo a frente, sob pena de cair no abismo.
Acreditamos que as escolas cívicos militares, viriam oferecer uma retomada do processo de ordem, respeito, obidiência e civilidade, sem impedir o nosso desejado desenvolvimento.
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