
Uma crônica de Ruy Castro publicada meses atrás é dessas que a gente comenta com boas gargalhadas. Lamentou que tenha desaparecido do noticiário uma das figuras de larápio mais amorosas e simpáticas. Os adoráveis ladrões de galinha. Uma espécie em extinção.
A moda agora é banqueiro ladrão, presidente ladrão, senador ladrão de verba pública, empregado de zoológico, lavador de jaula de macaco, que se torna milionário em poucos meses… Já ladrões das assustadas penosas, uma vez em cada dez anos é que tem aparecido nos espaços poucos nobres dos jornais, um jornalista desocupado dando notícia de algum poeta esgoelando um galináceo nas noites de lua cheia.
Vamos preserva-los, do mesmo jeitinho que fazemos com os micos-leões-dourados?
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