Tivemos por 16 anos o Brasil dividido politicamente entre petistas contra antipetistas e vice-versa. Resultado: a gravíssima crise atual! Com a eleição de Bolsonaro, não podemos aceitar que agora se repita a mesma situação, porém com uma pequena alteração: petistas e antipetistas estão seguindo em seu interminável conflito, mas ambas as partes esquecem o interesse nacional e o bem do Brasil.
Observo que a maioria dos debates aqui na Tribuna da Internet são de comentaristas radicalmente contra Bolsonaro, que torcem para que faça um péssimo governo, contra os que defendem Bolsonaro, jogando na cara dos petistas os desgovernos de Lula e Dilma, mais o de Temer, que era vice da gerentona.
UM BRASIL MELHOR? – Dessa forma, não tenho visto, de ambas as partes, manifestações que possam nos conduzir a um Brasil melhor. Para esses comentaristas extremados e desatinados, a questão não é o país e a miséria do povo, mas a luta permanente entre os seguidores do ladrão e genocida, Lula, contra aqueles que impediram, através do voto, que o PT continuasse no poder.
Então leio disparates, incompreensões e asneiras de todo tipo, como a alegação de que Bolsonaro não foi eleito pela maioria dos eleitores. De maneira ilusória e imbecil, pegam a população brasileira no seu total, descontam os votos dados a Bolsonaro, e pronto, argumentam que Bolsonaro não teve o apoio de mais de 130 milhões de brasileiros.
Crianças, idosos, os doentes em hospitais, os que morreram dias antes das eleições, os que não votaram, votos em brancos e nulos, essa quantidade de votos que não foi para Bolsonaro é considerada como contrária ao deputado, um absurdo completo. Sagazes, porém mal intencionados, esquecem de dizer que também esses 130 milhões de votos não foram para Haddad/Lula.
MAL DO BRASIL – Dito isso, indiscutivelmente levaremos séculos para nos desenvolver, pois o mal do Brasil é seu próprio povo, lamentavelmente. Aceita calado os desmandos, as ofensas, as agressões, afora ser alienado e omisso tanto consigo quanto com a nação, e não se preocupa com o mínimo pelo país que deixará para seus filhos e netos.
Acho que aqueles que ainda querem lutar contra a opressão, a exploração, o roubo, chegou a hora de se reunirem para elaborar planos de retomada do poder, e de dizer alto e bom som quem manda neste pedaço de terra.
Enquanto nossas vidas são ceifadas pela violência, aniquiladas pela saúde pública inexistente e deteriorada por falta de verbas, as estradas sem manutenção e fiscalização se encarregam de matar brasileiros na mesma proporção do que a insegurança pública, com o aumento indiscriminado dos tráficos de drogas e armas, erguendo nas praças das maiores cidades as cracolândias, em meio ao atestado da incompetência e incapacidade de nossos governantes, precisamos reagir, e forte, contundentemente, pois estamos legitimamente no patamar do matar ou morrer.
CASCATA DO STF – Definitivamente, não podem passar impunes os bilhões de reais que serão agora destinados a quem ganha os maiores salários no Brasil, demonstrando a insensibilidade das castas, que mais ainda vão dificultar a vida dos cidadãos.
Tal dinheiro precisa ser canalizado para os problemas do povo, e não para enriquecer mais ainda as elites dos servidores públicos, que se julgam superiores aos demais brasileiros. Ou nos impomos neste momento ou seremos permanentemente humilhados, aniquilados, desprezados, enquanto Legislativo e Judiciário se distanciam tanto do cidadão, que hoje somente com medidas autoritárias se poderia pensar em diminuir esta diferença abissal entre os ganhos dos parlamentares e magistrados daquele que é professor, policial, agente penitenciário e de saúde e tantas outras profissões honradas.
A desigualdade social é uma questão gravíssima, mas nenhum governo até agora se preocupou em resolver.
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