
Após seis vitórias consecutivas, tirando o Brasil de um incômodo sexto lugar quando assumiu o comando do selecionado brasileiro. Tite depois de vencer o Peru por 2 X 0 ontem na altitude do estádio em Lima, colocando o Brasil em primeiro lugar, deu entrevista mais uma vez retrucando a opinião de setores da imprensa que sempre endeuzaram os técnicos para depois execrá-los diante dos insucessos.
Desde sua estreia como técnico da Seleção Brasileira, Tite vem recebendo elogios de todos os lados, internos e externos, e tem sido visto como o grande responsável pela reação da equipe canarinho, que deixou de se digladiar com os próprios torcedores e saiu de uma zona de perigo na tabela das Eliminatórias Sul-americanas para encerrar o ano na liderança, a um ponto de garantir vaga na Copa do Mundo de 2018, em paz com seus fás e com o recorde de João Saldanha, técnico da Seleção de 69, igualado depois de seus vitórias seguidas.
Tite desabafa que a hiper-valorização dos técnicos feita pela imprensa não ganha jogo, o que faz realmente a seleção progredir é o conjunto da obra desde o planejamento elaborado a execução prática dos treinos com jogadores habilidosos se empenhando para conquistar os bons resultados.
O problema é que Tite não quer ser taxado como o único grande 'culpado' por essa transformação e tem deixado esse incômodo claro a cada entrevista em que é abordado até com certa admiração pelos jornalistas. Após a vitória contra a Argentina, o treinador tentou dar um basta nessa situação, mas, nesta quarta, Tite repetiu a chamada e até criticou a postura de parte da imprensa e de alguns comentaristas depois de também superar o Peru, em Lima. Tite com sua peculiar humildade não admite a rotulação de salvador da pátria.
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