O nosso municipio completará em 18 de Setembro 51 anos de emancipado, muitos fatos decorreram em face do seu desmembramento, por um dever de oficio, abrimos com este contraponto, uma série de detalhes inéditos que fizeram parte deste contexto.
Após o advento da nomeação de um interventor que recaiu sobre a responsabilidade de Rivadávia Alves Cabral, seria obrigatório uma eleição constitucional para a escolha do primeiro prefeito. Neste período se rivalizavam na região as lideranças de Olavo Lacerda e Edgar Montenegro.
Naquela época Olavo indicou seu irmão João Batista Lacerda Montenegro pra disputar com Valdemar Campielo nossa 1ª eleição.
Passado os três anos de exercício administrativo do vencedor, era preciso escolher um nome para a sucessão de Valdemar.
Olavo que havia sido derrotado desejava conquistar a prefeitura com um nome da sua confiança.
Fez o convite para tal façanha á um filho de família tradicional da nossa cidade, ficando surpreso com a sua recusa.
Estamos falando de Osman Alves, filho do casal Antônio Siqueira Cabral e dona Cecilia Alves, comerciante estabelecido no ramo de tecidos.
Neste período Osman fazia o 3º ano de odontologia pela universidade federal do RN, alegou desinteresse pra não prejudicar seus estudos.
Olavo havia selado o cavalo para que fosse montado por ele, com sua recusa, mudou de estratégia, fez a reaproximação politica com Edgar, deu a cabeça de chapa pra o adversário e se contentou em ficar com a vice prefeitura para outro aliado. Foi aí que surgiu a candidatura única de Teixeirinha e Chico de Ernesto.
Moral da história, o conterrâneo Osman, atualmente residindo em Natal exercendo sua profissão, casado com uma médica e tendo dois filhos formados em medicina, deixou escapar essa oportunidade: "apesar de manifestar vontade depois, nunca mais reuniu condições de ter seu nome lembrado".
Aguardem outras fragmentações capituladas da nossa história politica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário