O folclore politico regional tem produzido inúmeras marcas que simbolizaram o apogeu politico de determinadas lideranças na região. Lembro que em Mossoró a disputa mais famosa ficou entre o Capim e o Touro, em Areia Branca a Rosa e o Peixe, em Assu uma das mais acirradas disputa se travou entre a Onça e o Golinha, até que mais recentemente apareceu um governante na cidade dos poetas que o povo batizou pelo epiteto de Zebra, Zebrinha etc e tal.
Conheço bem o cidadão Zé Maria de Macedo Medeiros, fomos conteporâneo no Diocesano de Mossoró, atleta amador nos velhos campos de futebol das casas populares vizinha a saudosa professora D. Nair, da quadra do IPI, das peladas no campo do Palmeiras e porque não dizer do velho estádio Senador João Câmara em final de vida, "eu e ele" jogando pelo o Juventus.
Zebrinha tem umas tiradas vocabulares de chamar atenção qualquer pessoa, gostava muito de chamar o cabra de fio, sua intenção era denominar o companheiro de fio da P....
Mas, vamos direto ao assunto, não tenho pra que fazer esse cerca Lourenço todo pra relembrar o que me interessa.
Remonto meu pensamento aos anos de 89 a 92, Zé Maria prefeito em Assu, tendo como vice Dinarte Diniz vice prefeito.
Certa vez perguntei a Zebrinha como era o seu companheiro de administração, a resposta veio na ponta da língua: Fio o homem é trabalhoso, escorrega mais do que muçú em barreira de rio, é liso, fica dificil de se segurar.
Fiquei sem entender bem o revelado, mas fiquei estupefato com a declaração seguinte: Ofereci a ele uma viagem ao exterior, de preferência pra Golfo Pérsico, tomara que ele vá e não volte só assim ele pode largar do meu pé.
Moral da história, neste periodo oriente médio estava em guerra, o fogo cruzado não dava trégua a ninguém, a artilharia pesada matava gente toda hora.
O blog verificando a solidariedade de Zebrinha ao ex-companheiro, por dever de justiça, recorda esta preciosa conversa com o ex-gestor assuense, certamente eles se merecem outra vez!
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