domingo, junho 7

ARTIGO - George Floyd x Miguel Otávio



Os resíduos incorrigíveis da subversão não pode mais, talvez, exclusivamente, responder pelo entrave a normatização Constitucional.
A cultura do escravismo e o tratamento desumano continuou chegando aos EUA as tais do " APARTHEID " precisando de uma grande campanha civilista liderada por Martin Luther King Júnior um pastor protestante batista, contra o racismo, realizada de forma pacífica e pela desobediência civil, depois incorporando os gritos da pobreza e contra a guerra do Vietnã, recebeu o prêmio Nobel da Paz e foi assassinato em Memphis no dia 04/04/68.
A construção do preconceito e a visibilidade das discriminações de correntes duplamente associados a condição da diferença, seja por sua insistente negação ou dissimulação.
Em ambos os casos, o não reconhecimento das diferenças ou falta de respeito a elas se fazem presentes, criando novos padrões de violências.
Na semana em que protestos motivados pela morte de um homem negro, George Floyd, por um policial branco nos Estados Unidos, se espalham também pelas redes sociais brasileiras, o Filho negro de uma empregada doméstica, Miguel Otávio, morreu ao cair de um prédio de luxo em Recife, enquanto estava aos cuidados da patroa, branca.
Para tal fato racionalmente explicável, tem sua percepção no verso da poetisa Alta de Souza.
As mães embalam o berço amigo, Doce esperança do seu viver... E eu vou sozinha para o jazigo... Chorai, crianças que eu vou morrer.
CHICO TORQUATO

Nenhum comentário:

Postar um comentário