Graças a generosa vontade divina completamos hoje, 17 de outubro, 69 anos de vida e superação de desafios.
Nada tenho a reclamar do tempo.
Nada tenho a reclamar do tempo.
Só agradecimentos à Deus pela benevolente oportunidade, que sempre pontuou meus dias de existência.
Desde menino me afeçoei a viver com limites de atenção, respeito, preservando sempre os que tem mantido comigo a recíproca da consideração em 1º lugar.
Com humildade e sentimento de principio de honestidade: lição aprendida dentro do contexto familiar.
Tendo papai, mamãe e outros agregados da nossa genealogia, tios e tias, sempre nos dizendo o que era certo e o que consideravam errado.
Seguimos nossa trilha, sem maiores lucros, nem grandes prejuizos.
Fomos buscar na escolaridade o complemnento destes ensinamentos, adquirindo outros saberes. Tivemos grandes mestres, professores catedráticos em várias cidades do nosso trajeto escolar. Tivemos nossa alfabetização, iniciada por um reforço particular, época das escolas isoladas na comunidade de Timbaúba, local do nosso nascimento.
Iracilde de seu Quinquim e dona Elvira Rodrigues, foi nossa primeira professora.
Estudamos o 1º ano fundamental em 1957 no grupo Rural de Carnaubais, atualmente transformada em escola da rede estadual com o nome de professora Adalgiza Emidia da Costa, da qual fomos professor e diretor.
Logo cedo papai me incentivou, mandando no ano seguinte para morar em Pendências com meu tio Mizael e familia.
Fui aluno de dona Maria de Juca, matriculado no segundo ano primário no Grupo Escolar Luiz Gonzaga.
Daí por diante comecei uma peregrinação, habituado a viver fora da barra da saia de mamãe e dos rígidos tratos de ordem e obediência disciplinar de papai.
Aos 11 anos de idade, fui estudar interno no Colègio Dicocesano de Mossoró.
Fique na capital do oeste matriculado no colégio dirigido por padre Sátiro Cavalcante durante 1 ano, depois ficamos num pensionato no sistema semi-interno, até os 15 anos de idade.
Fizemos no diocesano o exame de admissão e iniciado a 6ª série ginasial.
Em 1966 estudei em Assu no Pedro Amorim, em 1967 fui para o Agrícola de Ceará Mirim, 68 estudei na terra da Xelita Currais Novos.
1969 fiquei sem estudar, fui servir o exèrcito em Natal.
Terminado o periodo de caserna, voltei a Pendências e terminei meu ginasial na escola Monsenhor Honório.
De 1971 a 1973, fiz o curso clássico no Atheneunorteriograndense.
Fiz cursinho no Ferro Cardoso para vestibular de jornalismo e direito, não obtive clasificação.
Fiz uma trégua, fiquei alguns anos sem estudar - apenas trabalhando em Natal.
Neste intervalo de tempo me dediquei mais ao futebol, jogando campeonato matutão e outros certames do amadorismo em várias cidades potiguares nas modalidades de futebol de campo e de salão.
Vesti a camisa de várias equipes interioranas, inciadas no CID do bairro Pereiros em Mossoró, Juventus do Assu, seleção de salão de Ipanguaçu, Pendências, Carnaubais, Afonso Bezerra, Lajes, Ceará Mirim, Independente de Currais Novos, União de Goianinha e Vila Nova de Pedro Velho, e seleção da Casa do Estudante em Natal e Monte Castelo - onde nos sagramos campeões da 2ª divisão da capital potiguar.
Ainda fiz teste para o profissionalismo nas equipes do América e Alecrim.
Ainda fiz teste para o profissionalismo nas equipes do América e Alecrim.
Depois de casado retomei os estudos, sendo aprovado para o Curso de História em Assú, abandonando no 4º período para fazer politica, sendo eleito vereador e depois disputar a eleição majoritária de 1988 em Carnaubais.
Este comentário escrito é um relato de vida, um histórico transparente da minha convivência e amizade constituida por onde andei.
Hoje vivendo a melhor idade como se destina aos que atingem idade superior aos 60 anos.
Vivo feliz da vida, tenho esposa, filhos e netos, já plantei uma árvore, escrevi 2 livros, várias revistas e editei alguns periódicos informativos.
Sem traumas, sem frustações e muito agradecimento à Deus por tudo de bom que me concedeu.
Até que pensei em fazer uma festança comemorativa neste 69 anos completado hoje. Todavia, por um motivo íntimo e superior, certo de que os amigos que já havia chamado para neste final de semana, especificamente no sábado dia 19 estarem conosco ... compreenderão a magnitude desta situação e assim sendo, resolvemos adiar a confraternização para outro momento.
Com fé em Deus, alcançarei outras primaveras e teremos tempo suficiente para festejarmos.
Um abraço deste humilde escrevinhador provincial!
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