
Estou nesta seara de participação e de acompanhamento politico da vida partidária existente em Carnaubais, desde a emancipação do municipio.
Tenho visto de perto os reais acontecimentos, que levam ou tiram o poder das mâos dos senhores que alçaram o topo da governabilidade municipal. Muitas vezes o vencedor alcança êxito, por que deixou o adversário trabalhar em cima dos seus erros.
Muitos alcançam o que querem pelo vacilo de quem governa, que não faz o dever de casa, levando em consideração que a simplicidade de gestão com humildade de ação é um efetivo caminho para promover o desenvolvimento com capacidade de superação.
Quem faz sua rotina de trabalho mais próximo do povo, participando das suas alegrias e partilhando suas tristezas, vive sempre bem avaliado.
É claro que ninguém observa estas atitudes melhor do que o eleitor: este pode não ter uma boa aprendizagem, uma escolaridade mais qualificada.
Mas, tem sempre um desconfiômetro, capaz de identificar quem lhe faz o bem ou simplesmente quem apenas se dá bem as custas do seu voto.
É por isto que alguns governantes tropeçaram em suas próprias pernas e cairam do cavalo. Vacilaram quando não deviam.
Outros se sentiram soberbos, achando que manipulava a vida inteira a vontade do povo. Acredito muito no trabalho coletivo de quem sabe valorizar seus aliados, sem exigir deles tarefas impossíveis ou querer que façam aquilo que não sabem fazer.
Acredito muito em quem faz o exercicio do governo, sem a perniciosa cobrança do quero posso e mando.
Assim como desacredito em quem cresce, fazendo escada nas costas alheias.
Desacredito também dos que não sabem dividir as condições do governo com seus aliados comuns. Aos que vencem o desafio com ajuda de muitos e depois passam a utilizar resultado da vitória como uma façanha própria, deste tipo de liderança, quero simplesmente distância.
Ser popular não é ser populista.
Ser integro não é dividir migalhas com os necessitados: isto nunca foi socialismo.
Pior ainda, não dou mais trela aos cobradores de reciprocidade, principalmente de quem faz cortesia com om chapéu alheio.
Conheço bem a ambição de alguns, seus arroubos pessoais e seus objetivos particularizados.
Em Carnaubais conheço cada um.
Sei quem são os sangue-sungas do poder - quem são os privilegiados de ocasião.
Identifico bem os disfarçados com pele de cordeiro e garras ferinas de lobo.
Posso até me enganar com quem quiser.
Mas, não vejo quem possa me enganar, desde que já convivi com cada um.
Como não disputo voto com ninguém, não tô puxando o poder para proteção do meu umbigo, posso opinar da forma quem bem entender.
Não tenho nenhum parente nesta disputa, não luto para eleger filho, irmão ou coisa parecida, puxando brasa para minha sardinha.
Todavia, não posso ficar silente, sobre pena de estar favorecendo, quem quer o ouro do poder, para dividir somente com sua panelinha.
Como tenho interesse no desenvolvimento coletivo, uno meus interersses aos que pensam, num Carnaubais bem melhor de se viver, sem está atrelado a oligarquia de quem já nos explorou.
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