terça-feira, janeiro 27

Deputado estadual “Souza” é acusado de articular plano para jogar tatixtas de Tibau contra prefeito de Mossoró

Ex-prefeito de Areia Branca, em seguida, aparece para mediar o conflito que ele mesmo teria ajudado a ser deflagrado

Deputado “Souza” ao lado do prefeito de Tibau, Naldinho em diplomação – Foto: Arquivo

O deputado estadual eleito, Manoel Cunha Neto (PHS), popularmente conhecido como “Souza”, tem tentado demonstrar serviço antes mesmo de assumir o posto.
Ex-prefeito de Areia Branca e com atuação nos outros municípios da Costa Branca, Grosso e Tibau, onde tem um parente como prefeito, Souza busca se fazer presente, igualmente, em Mossoró.
E, parece que no afã de tentar justificar sua boa performance eleitoral em Tibau e, ao mesmo tempo, buscando aparecer perante o eleitorado de Mossoró, o parlamentar surge como mentor de um plano em dois tempos.
No primeiro ato, teria articulado e patrocinado um movimento que tenta colocar taxitas tibauenses contra o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior.
Todavia, de forma surpreendente, porém, cuidadosamente planejada, o deputado estadual diplomado surgiu como o grande trunfo para solucionar um problema que teria sido concebido por ele mesmo.
Pregando a paz entre taxitas de Tibau e prefeito mossoroense, Souza se ofereceu para mediar o impasse.
E pregando o desarmamento dos ânimos.
Porém, a artimanha começou a ser desmascarada a partir de integrantes do ato público contra o prefeito de Mossoró, que não teriam entendido o jogo duplo.
Depois de terem sido usados pelo deputado, alguns taxistas que integraram o protesto contra o prefeito Francisco José Júnior, agora, ameaçam denunciar a farsa.
Integrantes do movimento começam a reconhecer que em verdade o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior apenas faz cumprir uma lei que vinha sendo desrespeitada.
Pela referida lei os tatixtas de outros municípios podem entrar em Mossoró, porém, ao deixarem seus passageiros, não podem permanecer na cidade fazendo corridas.
Assim sendo, o deputado “Souza” perde o poder de barganha.
Pelo menos nesse caso não poderá bancar o “salvador da pátria”.
Fim do jogo duplo.
Postado por Carlos Skarlak

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