O AVENTUREIRISMO EM CARNAUBAIS NÃO VINGA
Tenho feito cotidianamente várias reflexões a respeito da conceituação popular na hora de separar o joio do trigo.
Todas as observações indicam um rumo direto, sem atalhos no caminho, nossa gente tem um perfil atavicamente identificado com nossas raízes culturais, tem valorizado sempre que pode vultos que simbolizam uma marca de trabalho e sacrifico comum em busca da conquista do poder que desejam.
Foi assim desde o primeiro momento da sua história administrativa, a grande maioria rejeitou na primeira eleição João Batista Lacerda Montenegro, alçado a condição de candidato para satisfazer interesses aristocráticos sem nenhuma penetração popular.
Sua candidatura foi vista como um pêndulo do irmão (Olavo), deputado que pelo fato de ter emancipado o município puxou as brasas pra sua sardinha, querendo fazer dele o prefeito da cidade. João Batista não era um desconhecido nem forasteiro, mas, tinha pouca identificação com os costumes e tradições do nosso povo e com especialidade com suas naturais dificuldades.
Seu projeto foi carregado pra a vala comum dos derrotados, por não ter vivenciado o sacrifício dos comunitários, nosso eleitorado preferiu Valdemar Campielo que tinha uma espécie de liga unindo sua intenção aos demais envolvidos no processo de escolha do nosso governante.
Anos depois a lição foi repetida, Berg Barreto, filho de uma tradicional familia varzeana fez duas tentativas e ainda tentou uma uma terceira oportunidade com sua esposa Marlice com mais aprofundamento de amizade devido ser herdeira do ex-prefeito Valdemar.
O povo não acatou nenhuma destas alternativas, o caminho do abandono a vida pública no município, foi o que resultou para o casal conterrâneo.
Agora em 2.012, o aventureirismo feito por Dinarte Diniz e um grupo que lhe seguiu foi literalmente derrotado. Fala-se que vai insistir na luta, é preciso muita perseverança e teimosia, tipo Luizinho Cavalcante que de tanto espernear conquistou depois de vinte anos de sucessivas derrotas o seu primeiro mandato.
Pra quem pegou o bonde andando, sem saber o inicio desta caminhada, sem ter andado palmo a palmo por estas veredas empoeiradas pode até se iludir, cá com meus botões, nosso povo vai continuar mantendo seu perfil libertador, sem se entregar as forças de quem acha que o dinheiro resolve tudo e que nossa gente é uma ingênua massa de manobra.
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