Observatório DN
A lista que não sai do baú
A lista dos servidores que ganham acima do teto constitucional no Rio Grande do Norte continua escondida no baú do governo do estado. À revelia da Lei de Acesso à Informação, que determina que todo e qualquer cidadão pode ter acesso a determinadas informações do poder público, entre elas salários de servidores, o Executivo segue sem a resposta à sociedade. Vale lembrar que o assunto foi puxado à tona novamente pelo próprio Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, que revelou a existência dos quase 500 beneficiados com salários acima do teto de R$ 27 mil. E acrescentou que só o excedente, se cortado, resultaria em uma economia mensal de cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos. E ainda, que 60% dos supersalários estão sendo pagos a servidores e pensionistas da Secretaria de Tributação e do Tribunal de Justiça. Depois dessas revelações, o governo disse que não tem o balanço completo de onde estão os supersalários, por isso não poderia divulgar a lista. Então, se não há levantamento concluído, teria o procurador falado com base em quê? Os números seriam meras suposições? Ou são parte de uma verdade, que pode ter dados ainda mais estarrecedores, se revelada por completo? São perguntas em aberto, que ecoam sem resposta. O Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte (Sindfern) lançou campanha pelo teto único e solicitou ao governo que revele quem são os marajás. Até agora, só o silêncio como resposta.
A lista dos servidores que ganham acima do teto constitucional no Rio Grande do Norte continua escondida no baú do governo do estado. À revelia da Lei de Acesso à Informação, que determina que todo e qualquer cidadão pode ter acesso a determinadas informações do poder público, entre elas salários de servidores, o Executivo segue sem a resposta à sociedade. Vale lembrar que o assunto foi puxado à tona novamente pelo próprio Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, que revelou a existência dos quase 500 beneficiados com salários acima do teto de R$ 27 mil. E acrescentou que só o excedente, se cortado, resultaria em uma economia mensal de cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos. E ainda, que 60% dos supersalários estão sendo pagos a servidores e pensionistas da Secretaria de Tributação e do Tribunal de Justiça. Depois dessas revelações, o governo disse que não tem o balanço completo de onde estão os supersalários, por isso não poderia divulgar a lista. Então, se não há levantamento concluído, teria o procurador falado com base em quê? Os números seriam meras suposições? Ou são parte de uma verdade, que pode ter dados ainda mais estarrecedores, se revelada por completo? São perguntas em aberto, que ecoam sem resposta. O Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte (Sindfern) lançou campanha pelo teto único e solicitou ao governo que revele quem são os marajás. Até agora, só o silêncio como resposta.
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