Foi no dia 6 de dezembro de 1976 que meu pai partiu. Estava em sua fazenda Mercedes, em Corrientes, ao lado de minha mãe, Maria Thereza. Longe dos filhos e de sua Pátria, vivia sob constante ameaça — fosse no Uruguai, fosse na Argentina — além de ser impedido pelo regime de retornar ao Brasil.
Vítima da ditadura, foi o único presidente brasileiro a morrer no exílio. A versão oficial de sua morte foi a de infarto, mas as suspeitas de envenenamento no contexto da Operação Condor — organização secreta que, nos anos 70, articulou a eliminação de líderes democratas da América Latina — jamais deixaram de existir.
Ao longo de toda a sua vida, trabalhou incansavelmente por um país justo, democrático, igualitário e unido, onde as diferenças fossem respeitadas e o trabalho dignificado.
Não há palavras que expressem toda a minha gratidão e meu amor por ter vivido ao seu lado, por tudo o que ele foi e continuará sendo: uma luz que ilumina meu caminho e inspira meu coração.
Te amo para sempre, e todos os dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário