quarta-feira, dezembro 24

Na política, todo mundo sabe quem é quem


Todo mundo sabe muito bem quem é quem. Sabe quem são as pessoas que vivem enganando um e outro, que usam os outros no meio do caminho, ficam se aproveitando, colhendo vantagens, e depois abandonam sem nenhum compromisso. Da mesma forma, também se sabe quem são as pessoas corretas, que trabalham, que falam a verdade e mantêm a palavra.

O problema é que quem fala a verdade muitas vezes incomoda. Não agrada a quem vive de conversa fiada, de fofoca, de “diz que me diz” e de comitiva falsa, gente que hoje se aproxima e amanhã abandona. Esse é um dos grandes males da política: muita gente prefere se enganar e não sabe valorizar quem realmente trabalha e é leal.

Enquanto uns fazem o serviço, outros vivem apenas de fofoca, intriga e jogo duplo. Mas cada um tem sua vez, e as máscaras sempre caem. Todo mundo sabe quem são essas figuras, mesmo que finjam não ver.

Da minha parte, sou claro comigo mesmo: se estou em paz, não tem conversa atravessada, não tem babado e nem arrudeio. Também não fico perto de quem não confio. Se percebo que não há confiança, eu me afasto. Não tem discussão, não tem alimentação de falsas amizades, muito menos ficar usando e depois largando as pessoas.

O certo é agir assim mesmo. Quem achou bom, que siga esse caminho. Essa é a minha maneira de ser. E não é de hoje que isso acontece; esse perfil já vem de muito tempo. Eles pensam que ninguém percebe, mas a verdade é que caem sempre de novo, muitas vezes sem nem se dar conta.

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