
O Governo do Rio Grande do Norte confirmou, em nota oficial, aquilo que já vinha sendo temido por servidores. O 13º salário só será pago no dia 9 de janeiro de 2026, fora do prazo tradicional e empurrado para depois do fim do ano. A gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) admite a incapacidade de honrar um compromisso básico com quem mantém a máquina pública funcionando.
Ao justificar a decisão com o chamado “cenário financeiro” e uma suposta “programação responsável”, o governo tenta maquiar a falta dinheiro em caixa. O discurso de responsabilidade não esconde a realidade de um Estado estrangulado financeiramente após anos de descontrole fiscal, aumento de despesas obrigatórias e ausência de medidas concretas para equilibrar as contas.
O atraso do 13º atinge diretamente ativos, aposentados e pensionistas, penalizando milhares de famílias justamente no período em que o dinheiro faz mais falta, no fim do ano. Comércio, serviços e a economia do RN também sentem o impacto, já que o pagamento sempre foi um motor importante para o aquecimento econômico em dezembro.
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