A empresa terceirizada Clarear Serviços LTDA tornou pública a cobrança de uma dívida milionária da Prefeitura de Mossoró, sob a gestão do prefeito Allyson Bezerra (União Brasil), referente a serviços prestados no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. Em nota divulgada aos trabalhadores, a empresa afirma que enfrenta dificuldades para quitar verbas trabalhistas em razão da falta de repasses do município e aponta um débito que ultrapassa R$ 9 milhões.
Segundo a Clarear, o contrato mantido com o município é objeto de discussão judicial no Processo nº 0001076-42.2025.5.21.0012, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) e segue em segredo de justiça. A empresa relata que, apesar de audiências já realizadas, não houve acordo quanto aos repasses financeiros devidos pela Prefeitura de Mossoró.
“Ressaltamos que ainda há valores expressivos a receber pela Clarear, destinados à quitação integral das verbas trabalhistas pendentes, bem como outras obrigações financeiras. Tais valores superam a quantia de R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais), incluindo notas fiscais devidamente emitidas e pendentes de pagamento pelo Município”, afirma a empresa na nota.
A Clarear esclarece que os pagamentos realizados aos trabalhadores no início de dezembro se referem apenas a salários e a parte das verbas rescisórias e do 13º salário, não representando a quitação integral das obrigações. Segundo a empresa, novas audiências ocorreram nos dias 5 e 18 de dezembro, sem avanço nas negociações, ficando marcada nova tentativa de conciliação para o dia 22 de janeiro.
“No momento, não há disponibilidade financeira, tampouco repasse do Município ao Juízo do Trabalho ou diretamente à empresa, que possibilite a quitação imediata dessas obrigações”, diz outro trecho da nota. A Clarear também rechaça informações divulgadas em grupos de WhatsApp, classificando-as como “inverídicas, distorcidas ou mentirosas”.
Um levantamento do Diário do RN no Portal da Transparência do Município de Mossoró confirma a dimensão do passivo. De acordo com o Contrato nº 04/2023, cuja secretaria gestora é a de Planejamento, Orçamento e Finanças, a Clarear foi contratada para a prestação de serviços contínuos de conservação, limpeza e apoio administrativo de bens móveis e imóveis em prédios e unidades da prefeitura. O contrato teve vigência até setembro de 2025.
Entre 1º de janeiro e 22 de dezembro de 2025, os dados oficiais apontam: o valor total do contrato de R$ 39,4 milhões, foram liquidados R$ 29,1 milhões e pagos R$ 18,4 milhões, o que confirma o calote apontado pela empresa.
Não é a primeira vez que a Clarear enfrenta atrasos significativos nos pagamentos por parte da gestão Allyson Bezerra. Em 2024, a empresa já havia passado o ano sem receber integralmente os valores devidos, situação que só começou a ser parcialmente regularizada no exercício seguinte, quando recebeu mais de R$ 2 milhões referentes a débitos acumulados.
O contraste se acentua quando comparado ao tratamento dado à empresa Servnews, que assumiu posteriormente contrato com a Prefeitura de Mossoró. Conforme dados do Portal da Transparência, os pagamentos à nova terceirizada vêm sendo feitos de forma praticamente regular. Entre 1º de agosto e 22 de dezembro de 2025, a Servnews teve R$ 3,4 milhões liquidados e R$ 2,6 pagos.
O processo citado na nota da Clarear segue em segredo de justiça no Tribunal Regional do Trabalho.
Segundo a Clarear, o contrato mantido com o município é objeto de discussão judicial no Processo nº 0001076-42.2025.5.21.0012, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) e segue em segredo de justiça. A empresa relata que, apesar de audiências já realizadas, não houve acordo quanto aos repasses financeiros devidos pela Prefeitura de Mossoró.
“Ressaltamos que ainda há valores expressivos a receber pela Clarear, destinados à quitação integral das verbas trabalhistas pendentes, bem como outras obrigações financeiras. Tais valores superam a quantia de R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais), incluindo notas fiscais devidamente emitidas e pendentes de pagamento pelo Município”, afirma a empresa na nota.
A Clarear esclarece que os pagamentos realizados aos trabalhadores no início de dezembro se referem apenas a salários e a parte das verbas rescisórias e do 13º salário, não representando a quitação integral das obrigações. Segundo a empresa, novas audiências ocorreram nos dias 5 e 18 de dezembro, sem avanço nas negociações, ficando marcada nova tentativa de conciliação para o dia 22 de janeiro.
“No momento, não há disponibilidade financeira, tampouco repasse do Município ao Juízo do Trabalho ou diretamente à empresa, que possibilite a quitação imediata dessas obrigações”, diz outro trecho da nota. A Clarear também rechaça informações divulgadas em grupos de WhatsApp, classificando-as como “inverídicas, distorcidas ou mentirosas”.
Um levantamento do Diário do RN no Portal da Transparência do Município de Mossoró confirma a dimensão do passivo. De acordo com o Contrato nº 04/2023, cuja secretaria gestora é a de Planejamento, Orçamento e Finanças, a Clarear foi contratada para a prestação de serviços contínuos de conservação, limpeza e apoio administrativo de bens móveis e imóveis em prédios e unidades da prefeitura. O contrato teve vigência até setembro de 2025.
Entre 1º de janeiro e 22 de dezembro de 2025, os dados oficiais apontam: o valor total do contrato de R$ 39,4 milhões, foram liquidados R$ 29,1 milhões e pagos R$ 18,4 milhões, o que confirma o calote apontado pela empresa.
Não é a primeira vez que a Clarear enfrenta atrasos significativos nos pagamentos por parte da gestão Allyson Bezerra. Em 2024, a empresa já havia passado o ano sem receber integralmente os valores devidos, situação que só começou a ser parcialmente regularizada no exercício seguinte, quando recebeu mais de R$ 2 milhões referentes a débitos acumulados.
O contraste se acentua quando comparado ao tratamento dado à empresa Servnews, que assumiu posteriormente contrato com a Prefeitura de Mossoró. Conforme dados do Portal da Transparência, os pagamentos à nova terceirizada vêm sendo feitos de forma praticamente regular. Entre 1º de agosto e 22 de dezembro de 2025, a Servnews teve R$ 3,4 milhões liquidados e R$ 2,6 pagos.
O processo citado na nota da Clarear segue em segredo de justiça no Tribunal Regional do Trabalho.
A informação é do Diário do RN
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