Foto: GDF
Uma mala abandonada nas proximidades do Anexo 4 da Câmara dos Deputados mobilizou a Polícia Militar do Distrito Federal nesta sexta-feira (15), dois dias após as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Por volta das 11h, uma equipe do esquadrão antibomba foi para o local, com a intenção de detonar o artigo.
No local, as autoridades constataram, porém, que a mala estava vazia.
“Não tinha explosivo. Era uma mala que já tinha sido encontrada na quinta-feira, já tinha recebido uma contracarga – um explosivo para verificar, para detonar -, mas ela não tinha nada”, explicou o major Raphael Broocke, da PM.
Segundo o porta-voz, a mala “foi entregue para perícia, a perícia não aproveitou e deixou ela no local”. Posteriormente, o objeto teria sido levado por um terceiro ao local em que foi encontrado hoje, de acordo com Broocke.
Policiais da Patamo, o Patrulhamento Tático Motorizado do Distrito Federal, Batalhão de Trânsito e bombeiros também atuaram na ocorrência.
No início da ação, um dos integrantes do governo do Distrito Federal que está dentro da Coordenação Geral de Inteligência da Polícia Militar, afirmou à CNN que poderia “ser tudo” e as equipes estavam “trabalhando com prioridade de segurança máxima”.
Precaução
Após um homem morrer depois de detonar artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), agentes de segurança intensificaram a proteção da Praça dos Três Poderes. O local foi cercado por gradis, sem previsão de retirada, e o policiamento foi elevado, com cães circulando nos arredores dos prédios.
A Polícia Federal (PF), por sua vez, convocou todo o efetivo de policiais e áreas logísticas do Distrito Federal para permanecer em estado de sobreaviso de quinta-feira (14) até domingo (17). Em comunicado enviado aos agentes, a PF afirmou que a determinação busca reforçar a segurança e garantir a ordem pública.
Logo depois do atentado, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse que todas as áreas dos poderes públicos em Brasília seriam reforçadas. “Nós reforçamos toda a segurança do Palácio do Planalto, do Alvorada, da residência oficial e também as áreas dos poderes”, disse em conversa com jornalistas.
CNN Brasil – por Basília Rodrigues
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