No começo da República, o Brasil não teve partido nacional, adotou o modelo de partidos estaduais. A Lei que criou o regime de partido nacional foi o de 1945, a chamada Lei Agamenon Magalhães.
Então, surgiram o Partido Republicano, de Artur Bernardes; o Partido Socialista, de João Mangabeira; o Partido Libertador, ou melhor Parlamentarista, de Raul Pilla e assim por diante. O regime de 1964 extinguiu os partidos, com o Ato Institucional n° 2.
Bem ou mal, aqueles partidos do regime de 1946 tiveram líderes de peso nacional, como: Otávio Mangabeira, Eduardo Gomes, Carlos Lacerda, Afonso Arinos e Virgílio de Melo Franco, Adauto Lucio Cardoso, Bilac Pinto, na União Democrática Nacional; Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Amaral Peixoto, Israel Pinheiro, Gustavo Capanema, Ulysses Guimarães, no Partido Social Democrático; Brizola, Pasqualini, Jango, Fernando Ferrari, no Partido Trabalhista Brasileiro; além de muitos outros nomes também muito representativos.
O MDB, foi conduzido por idealistas e corajosos dirigentes como Ulysses Guimarães, que se destacou com forte combatividade, abrindo o partido a nomes de todas as tendências que enfrentaram o regime militar, firmemente, em 1985, com a eleição de Tancredo Neves, voltando ao Estado de Direito.
Devemos reconhecer que a nova geração pegou a bandeira do partido, incorporou suas lutas e tradições, e o MDB ressurgiu como o segundo maior partido em governo de prefeituras do País: fez 864 prefeitos, sendo o primeiro em números de eleitores: 27,9 milhões de votantes.
Dedico este trabalho ao meu velho amigo Ormando Machado o bacurau mais calejado do Assú)RN.
CHICO TORQUATO
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