quinta-feira, abril 11

Deputados apontam ‘enfraquecimento’ de Lira em derrota sobre prisão de Brazão, diz colunista

 

A condução do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), e do líder do União Brasil na Casa, Elmar Nascimento, na votação que manteve a prisão de Chiquinho Brazão está sendo interpretada por deputados como uma demonstração de “enfraquecimento” da dupla no Legislativo (Elmar é o candidato de Lira na disputa à presidência da Câmara). A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

De acordo com o colunista, ao longo de duas semanas, os dois trabalharam nos bastidores para que houvesse uma medida intermediária que garantisse aos deputados o direito de dar a palavra final nas prisões de parlamentares, sem abrir um precedente perigoso com a manutenção dela.

Às vésperas da votação, Elmar fez uma reunião com a bancada do União Brasil onde deputados proferiram duras críticas a Alexandre de Moraes, inclusive, com direito a uma fala enfática de Dani Cunha de que “amanhã pode ser qualquer um de nós”.

Após a reunião, Elmar orientou a bancada do União a votar a favor da soltura de Brazão, mas só 23 dos 58 deputados seguiram sua recomendação. O restante o contrariou, absteu-se de votar ou se ausentou.

Na visão de deputados, o timing da votação, que demorou duas semanas para acontecer, fez com que aumentasse o desgaste em torno do assunto, consolidando Brazão como mandante do assassinato, o que impediu 277 parlamentares de votarem contra soltura dele.

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