ESTAMOS FAZENDO UMA POUPANÇA FORÇADA
O servidor público estadual é um sofredor por natureza, vem sofrendo com irregularidades salariais desde os primeiros meses da gestão anterior.
Tendo Robinson Faria deixada em atraso 4 folhas de pagamento para serem saldados pela atual governadora.
O interessante é a prioridade que a gestão do governo Fátima Bezerra vem imprimindo.
Paga dentro do mês trabalhado, para alguns até de forma antecipada. Nada que reprove o seu modelo de gestão.
Agora tem um detalhe que precisamos analisar sem paixão politica nenhuma e com lisura de entendimento.
Não atrasar o seu compromisso de pagamento do seu exercicio é uma coisa altamente compreensível.
Porém, ficar tangenciando para depois, sem que se tenha uma previsão do que temos para receber é algo que nos deixa continuar no desconforto.
Se nada tivessemos a pagar isto seria um mal menor: seria até uma poupança forçada que cada um iria sacar mais adiante. Guardar dinheiro sem ter é um milagre as avessas.
Todavia, a realidade é outra, enquanto este dinheiro não sai dos cofres dos poderes constituidos para chegar as nossas mãos, estamos perdendo nossa capacidade de endividamento, cada vez nosso crédito ficando menor.
Devido juros de mora que pagamos por nossas contas atrasadas.
E o pior o próprio devedor o "Estado" cobra suas tarifas ao pé da letra, recibos de água, IPVA, licenciamento de carros, imposto de renda etc e tal.
As escolas dos nossos filhos, alguns que estudam na rede privada, tudo terá que ser pago na ordem do dia.
Bem diferente de nós que iremos receber, sem saber quando, tudo defasado, corroído e sem o devido valor monetário.
Isto sem falarmos na limitação e privação de necessidades que vivenciamos, sem o dinheiro do transporte para ir para o trabalho, vendo nossa mesa cada dia mais escassa, alguns sofrendo fome, vivendo a favores de parentes... e outras necessidades básicas que deixamos de atender! Lazer e divertimento nem se fala, o indivíduo faz, por ter natureza forte ou irresponsável.
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