quarta-feira, fevereiro 27

ARTIGO DE FRANÇOIS SILVESTRE EM SUA COLUNA DO PORTAL NO AR

Viva o Hino Nacional
Quando do golpe da República, apresentaram a Deodoro um proposta de Hino Nacional. O Marechal ouviu e respondeu: “Nós mudamos de regime, não mudamos de Pátria”. E manteve o Hino que veio do Império. Um Hino de bela melodia e letra rococó na forma e pré-gongórica no estilo.
Nas manifestações de rua, durante a Ditadura, muitas vezes rompíamos o cerco da polícia cantando o Hino Nacional. Cantar o Hino Nacional ou o Hino da Bandeira, nas escolas, é uma prática cívica e antiquíssima. Nada deve à patriotada boslsonariana. Fosse o Hino recriado pelos Boslsonaros passaria ter uma melodia chatíssima e uma letra bococó na forma e tatibitate no estilo.
Essa história de “Brasil acima de tudo” é o supra sumo do ridículo. O sumo pontificado da babaquice. O Brasil só está acima de quase todos na geografia. Está muito abaixo de quase todos em dignidade humana, instrução escolar, seriedade política, segurança jurídica, saúde pública e honestidade do poder. Lula e Bolsonaro são dois exemplos da nossa escassez de liderança. Miniatura de Pátria. Muito abaixo de quase todos. 

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