Foi neste cenário paisagístico que fundamentei minhas primeiras lembranças de uma cidade com gente pacata, humilde, brava e hospitaleira
Aqui nesta Igreja fiz minha crisma e primeira comunhão, apadrinhei meus primeiros afilhados muitos hoje casados, tendo filhos e filhas que lhe deram netos.
Foi aqui neste berço habitacional que em 31 de janeiro de 1965 participei da posse do primeiro prefeito Constitucional Valdemar Campielo, que havia derrotado um parente meu, também visto como forasteiro no processo politico do município.
Foi nesta escola que iniciei minha aprendizagem escolar, chamado na época de grupo rural. Escola que foi inaugurado no Governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra e tinha com o diretora dona Iracema Gondim.
Atualmente serve de visitação aos que vem á Carnaubais conhecer um pouco mais das nossa cultura e tradição: é na verdade o nosso Museu que tem como patrona uma conterrânea Zulmira Bezerra de Siqueira.
Feito este preâmbulo representativo, volto a esclarecer a opinião pública, aos meus leitores próximos e distantes, nossa luta tem um objetivo, evitar que gente que não tenha o devido credenciamento de confiança e respeito a nossa terra, venha se tornar um potencial explorador das nossas riquezas naturais, dos recursos públicos oriundos da união, dos nossos impostos, dinheiro destinado ao progresso coletivo da nossa população. A desconfiança faz parte desta responsabilidade intuitiva, temo que tudo isso tenha não chegue ao destino final, por falta de aplicação honesta do seu governante.
Faço isso por conhecer bem a bravura do nosso povo, da sua grandeza emocional em relação as nossas históricas lutas em seu porvir.
Tenho corrido ao longo dos anos imensos riscos de vida, tenho tido prejuízos ocasionais, tenho enfrentado demandas judiciais, tenho me arriscado em todos os aspectos da luta democrática que sempre empunhamos nossas armas.
Mas me confesso mais temerário, apesar do meu destemor, vejo hoje na briga pelo controle do poder politico do município, gente que não possui as caracteristicas natas dos nossos conterrâneos. Vejam que tudo mudou a partir da eleição de 2.012, o clima da luta que hoje se trava tem dimensões mais acirradas. Temo que a pacatez das nossa gente, diante desta transformação de costumes, hábitos e atitudes, venha se torna um caldeirão de pólvora, um estopim sujeito a pegar fogo a qualquer momento.
Todavia, aconteça o que acontecer, meus princípios do passado permanecem no presente e confiando em Deus permanecerão comigo para o futuro, ganhe ou perca qualquer uma das facções.
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