Ninguém se iluda, a família Alves apesar dos percalços ocorridos com a prisão de Henrique, vai permanecer na rinha de briga pelo governo do Estado com o nome de Carlos Eduardo prefeito de Natal.
Quem conhece o senador Garibaldi, sua mansidão política, sabe também da sua valentia quando o assunto é tratado como premissa de poder.
Perder uma eleição com um candidato que de uma forma ou de outra representará a pujança eleitoral que tem o grupo Alves, desde a célebre vitória de Aluizio Alves em 1960, é mais rentável do que vencer o pleito com quem depois de eleito vai chutar o balde.
Apesar dos pesares com seus desdobramentos com cara de desfavorável, o grupo Alves ainda representa uma fortaleza com chances de almejar poder: tendo um senador das república, deputado federal, estadual, prefeito da capital, vereador em Natal com o DNA do segmento natural, pulsando em suas veias, faz com que o senador se perfile no apoio do filho do falecido irmão Agnelo Alves.
É bem verdade que Carlos Eduardo tem desgastes pela gestão que vem realizando na capital.
Porém, qual candidato não carrega consigo rejeição?
Analisando que o RN está em crise financeira e moral, a candidatura de Carlos Eduardo pode seguir a trilha de outros governantes da capital que chegaram ao topo do poder.
Dentre os vitoriosos citamos o ex-prefeito -Agripino Maia, o próprio Garibaldi e a ex-prefeita Vilma de Faria.
Existe derrotas que servem de lição, neste emaranhado de acontecimentos a ex- governadora Wilma de Faria fez uma 1ª tentativa inglória, venceu no segundo momento que disputou o governo do estado.
Desta maneira Carlos Eduardo, quando lançou-se governador uma vez, sem apoios da própria família e outros substanciais redutos eleitorais, se fez conhecido no restante do estado.
Agora a realidade é bem outra e a safra de nomes é tão precária, que o prefeito de Natal, pode não ser produto refugado na hora da onça beber água. Baseado na inserções televisivas apresentadas por Carlos Eduardo em nome do PDT, sentimos qual o rumo dos ventos que vem soprando.
Pra completar o senador Garibaldi, tem colado mais próximo dele, como quem diz: Vamos para o tudo ou nada!
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