quarta-feira, maio 13

PMDB TEM NATUREZA DE ADESISTA E NÃO VIVE SEM GOVERNO

Em 2012, o PMDB foi às ruas de Natal pedir voto para Hermano Morais contra Carlos Eduardo. O partido gastou quase R$ 10 milhões para tentar derrotar o filho de Agnelo. Não conseguiu. Para manter a tradição, anuncia uma adesão ao Governo daquele que tentou derrotar.
O primeiro passo em direção ao adesismo foi dado com a nomeação do novo secretário de Turismo de Natal, pessoal da cozinha do presidente do PMDB, ministro Henrique Alves. Com a desculpa de que precisa ajudar Natal, o partido entrou na gestão municipal pela porta dos fundos, mas sem qualquer pudor em relação à mudança de discurso. A nomeação feita, restou a quem teve o mínimo de indignação, tomar algum tipo de atitude; por menor que fosse.
Assim fez o deputado Hermano Morais. Sem força ou coragem para deixar o partido, que o atropelou descaradamente, o parlamentar reagiu da maneira que a circunstância permite: deixou a presidência do diretório municipal do PMDB. Foi pouco; mas foi o possível no momento.
O PMDB vai aderir de forma integral ao Governo Carlos Eduardo. Não por achar que o filho de Agnelo faz uma boa gestão; vai aderir porque essa é a natureza do partido presidido por Henrique Alves, contumaz adesista local e nacional. Henrique não vive sem Governo e o PMDB não vive Henrique; logo, o PMDB não vive sem Governo.
Foi assim com Wilma, com Micarla, com Rosalba, com Carlos Eduardo... Será sempre assim enquanto Henrique presidir o PMDB no RN. Quem estiver insatisfeito que saia ou proclame sua indignação.
A adesão atropela princípios, assassina convicções e sepulta sonhos. Henrique foi o coveiro dos sonhos de Hermano Morais; continua com a arma carregada em punho para matar as convicções e enterrar os discursos de oposição. É de sua natureza.  
Fonte: Blog de Túlio Lemos

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