Greve da UERN pode chegar ao fim nesta semana
Ramon Nobre/Da Redação
A greve dos professores e técnicos-administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), pode ter um desfecho até o final desta semana. Ao menos foi o que disse esperar a Secretária de Educação do Governo do Estado, Betânia Ramalho, em entrevista a primeira edição do RNTV nesta segunda-feira.
“A UERN é uma instituição decisiva para o desenvolvimento do estado, ela não pode continuar com essa fragilidade, com essas pendências a cada ano, que muitas vezes ficam difíceis até de serem cumpridas. Reconhecendo-se o mérito, é indispensável à presença da Uern. Espera-se que essa semana seja decisiva para se chegar a um resultado e voltar tudo a normalidade”, disse Betânia Ramalho.
Em relação a decisão da justiça que negou a ilegalidade da greve, Betânia afirmou que o estado recorreu desta decisão e que se espera um resultado até a próxima quarta-feira.
“A greve está judicializada. Houve um ganho de causa para os professores. O estado recorreu, certamente até quarta-feira sairá um resultado, e a partir dai eu acredito que sentaremos na mesa novamente para uma negociação. É correto a questão do regime prudencial, isso é um entrave, não só para a educação, mas para a saúde, pela parte de segurança também. O estado tem um problema sério na sua arrecadação e no cumprimento mesmo até de acordos firmados. Isso é uma preocupação para a governadora, para o estado. A educação não pode continuar dessa maneira. Por isso acreditamos que no segundo quadrimestre continuando a tendência da arrecadação em relação ao gasto do estado e o limite do gasto prudencial, certamente a um alento, uma perspectiva de saída para uma causa como essa”, finalizou a secretária.
O representante da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (Aduern), Sidcley Alegrini, demonstrou total insatisfação com a situação que os docentes da universidade estão passando.
"Na realidade nós professores e técnicos administrativos da Uern, estamos muito tristes com a falta de respeito do governo do estado. A própria juíza, Sullamita Pacheco, determinou que a nossa greve é legal porque o estado não cumpriu com o acordo firmado em setembro do ano passado, quando ele propôs um aumento de 27,7% para a categoria escalonada em seis anos, onde a primeira parcela seria paga agora, no mês de abril, de 10,65%” , comentou.
Twitter
Como não poderia ser diferente, a segunda greve da Uern, em menos de dois anos, não está agradando nenhum pouco aos alunos da universidade. Na manhã desta segunda-feira, através do twitter, a hashtag #emdefesadaUern ficou entre os assuntos mais comentados do país.
Confira alguns comentários do twittaço realizado na manhã de hoje.
nalina clara @nalinaclara
#emdefesadaUERN pois somente com Educação poderemos ter uma democracia de verdade, sem EDUCAÇÃO TEMOS UMA DITADURA DISFARÇADA.
Americo Bento @AmericoBento
#emdefesadaUERN, pq acima de interesses politiqueiros, está o acesso dos estudantes a uma educação pública de qualidade.
Alexandre Alves @alexandre_alves
#emdefesadaUERN sem radicalizar, sem revolucionismo e sem atacar pessoalmente os envolvidos, assim merece o respeito no Movimento paredista.
Bárbara Medeiros @BahMedeiros_
Dois semestres por ano é pedir muito? #emdefesadaUERN
“A UERN é uma instituição decisiva para o desenvolvimento do estado, ela não pode continuar com essa fragilidade, com essas pendências a cada ano, que muitas vezes ficam difíceis até de serem cumpridas. Reconhecendo-se o mérito, é indispensável à presença da Uern. Espera-se que essa semana seja decisiva para se chegar a um resultado e voltar tudo a normalidade”, disse Betânia Ramalho.
Em relação a decisão da justiça que negou a ilegalidade da greve, Betânia afirmou que o estado recorreu desta decisão e que se espera um resultado até a próxima quarta-feira.
“A greve está judicializada. Houve um ganho de causa para os professores. O estado recorreu, certamente até quarta-feira sairá um resultado, e a partir dai eu acredito que sentaremos na mesa novamente para uma negociação. É correto a questão do regime prudencial, isso é um entrave, não só para a educação, mas para a saúde, pela parte de segurança também. O estado tem um problema sério na sua arrecadação e no cumprimento mesmo até de acordos firmados. Isso é uma preocupação para a governadora, para o estado. A educação não pode continuar dessa maneira. Por isso acreditamos que no segundo quadrimestre continuando a tendência da arrecadação em relação ao gasto do estado e o limite do gasto prudencial, certamente a um alento, uma perspectiva de saída para uma causa como essa”, finalizou a secretária.
O representante da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (Aduern), Sidcley Alegrini, demonstrou total insatisfação com a situação que os docentes da universidade estão passando.
"Na realidade nós professores e técnicos administrativos da Uern, estamos muito tristes com a falta de respeito do governo do estado. A própria juíza, Sullamita Pacheco, determinou que a nossa greve é legal porque o estado não cumpriu com o acordo firmado em setembro do ano passado, quando ele propôs um aumento de 27,7% para a categoria escalonada em seis anos, onde a primeira parcela seria paga agora, no mês de abril, de 10,65%” , comentou.
Como não poderia ser diferente, a segunda greve da Uern, em menos de dois anos, não está agradando nenhum pouco aos alunos da universidade. Na manhã desta segunda-feira, através do twitter, a hashtag #emdefesadaUern ficou entre os assuntos mais comentados do país.
Confira alguns comentários do twittaço realizado na manhã de hoje.
nalina clara @nalinaclara
#emdefesadaUERN pois somente com Educação poderemos ter uma democracia de verdade, sem EDUCAÇÃO TEMOS UMA DITADURA DISFARÇADA.
Americo Bento @AmericoBento
#emdefesadaUERN, pq acima de interesses politiqueiros, está o acesso dos estudantes a uma educação pública de qualidade.
Alexandre Alves @alexandre_alves
#emdefesadaUERN sem radicalizar, sem revolucionismo e sem atacar pessoalmente os envolvidos, assim merece o respeito no Movimento paredista.
Bárbara Medeiros @BahMedeiros_
Dois semestres por ano é pedir muito? #emdefesadaUERN
Jornal de Fato
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