domingo, junho 22

VÍDEO: Após ataque dos EUA, parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota marítima para navios petroleiros no mundo



Imagens: GloboNews

Após o bombardeio ordenado por Donald Trump contra instalações nucleares no Irã, o Parlamento do Irã aprovou fechamento do Estreito de Ormuz, segundo a mídia local. O estreito é a principal rota marítima para navios petroleiros no mundo.

O bloqueio interrompe o fluxo de cerca de 20% de todo o petróleo comercializado globalmente.

A medida ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Khamenei para entrar em vigor.

O bloqueio da via marítima, localizada entre Omã e o Irã, é considerado uma retaliação do governo iraniano aos ataques dos EUA a três instalações nucleares do país.

Os EUA são os responsáveis por proteger a navegação comercial no Estreito de Ormuz. A região é monitorada pela 5ª Frota da Marinha americana, com base no Bahrein.

O fechamento do Estreito de Ormuz pode provocar a disparada no preço do barril de petróleo. Com o confronto entre Israel e Irã, navios petroleiros foram orientados por agências marítimas a redobrar a cautela na região.

O preço do petróleo já registra forte alta desde a última sexta-feira (13), quando começaram as ofensivas. Só no primeiro dia de conflito, o salto foi de 8%.

Veja o acumulado:

O barril tipo Brent (referência global) subiu de US$ 69,36 na última quinta-feira (12) para US$ 78,74 nesta quinta (19), avanço de 13,5%.

O petróleo WTI (referência nos EUA) saltou de US$ 66,64 para US$ 73,88 no mesmo período, alta de 10,9%.

A disparada já no primeiro dia de conflito representou um dos maiores movimentos intradiários (que acontecem no mesmo dia) para ambos os contratos desde 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia provocou um salto nos preços da energia.

g1

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