Foto: Ricardo Stuckert
Indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM), a advogada Verônica Sterman se prepara para um “bombardeio” durante sua sabatina no Senado Federal, em data ainda a ser definida.
Segundo fontes do seu entorno, as dificuldades devem começar ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com perguntas incisivas sobre a época em que advogou para a ministra Gleisi Hoffmann (PT) e para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Verônica se reúne com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na manhã desta terça-feira (11), na residência oficial do parlamentar. É o “start” para o périplo que ela deve fazer pelos gabinetes dos demais 80 senadores, para se apresentar e defender seu currículo.
Senadores dizem que a indicação ainda é recente e que o cenário será avaliado a partir dos avanços nas conversas com os parlamentares. Só depois disso é que o presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), vai marcar uma data. Se a advogada for aprovada na CCJ, ocorre uma nova rodada de votação no plenário, onde precisará de pelo menos 41 apoios.
Fontes próximas à indicada dizem que ela vai tentar comprovar aos senadores que tem larga experiência como jurista a despeito da pouca idade – 40 anos. Verônica é sócia de um escritório especializado em direito penal e tem mestrado em Direito pela USP.
A escolha de Lula pela advogada foi tornada pública no sábado (8), Dia Internacional da Mulher. Se aprovada, Verônica será a segunda ministra mulher em 217 anos de STM. A primeira é Maria Elizabeth Rocha, que toma posse na presidência nesta quarta-feira (12).
CNN
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