O acordo da fusão entre as petrolíferas brasileiras 3R Petroleum e Enauta, anunciado em Fato Relevante na última sexta-feira (17), movimentou o setor de petróleo e gás. A fusão representa uma negociação em torno de R$ 6 bilhões e já fez os papéis das empresas avançaram desta que o acordo começou a ser ventilado. O negócio representa o início de uma consolidação da mais ampla da indústria de óleo e gás do Brasil. A nova empresa que surge da fusão tem capacidade para produzir mais de 100 mil barris por dia de petróleo e gás, mas isso ainda não a coloca entre as três maiores produtoras.
A Petrobras, por exemplo, tem produção mensal de 2,7 milhões de boe por dia, seguida da Shell (com 475 mil boe/d), Total (165 mil boe/d) e Petrogral (125 mil boe/d). A combinação da Enauta com 3R viria em seguida, segundo o boletim da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que traz dados de março.
Mesmo assim, o acordo divulgado animou o mercado e trouxe expectativas de que operadoras independentes também busquem alianças, acelerando o movimento de fusões e aquisições das “junior oils” do país. A aprovação do Conselho de Administração para a assinatura do “Protocolo e Justificação de Incorporação das Ações de emissão da Enauta” aconteceu no último dia 16 de maio. Segundo o acordo, a 3R vai incorporar as ações da Enauta, criando uma das principais e mais diversificadas companhias independentes atuantes na cadeia de petróleo e gás da América Latina. Há potencial de escala, portfólio diversificado, balanceado e de alto potencial de crescimento nos próximos cinco anos, com resiliência a ciclos de preço e alta competitividade para expansão.
Com isso, a Enauta passará a ser uma subsidiária integral da 3R e suas ações de emissão deixarão de ser negociadas no segmento do Novo Mercado da B3, com o cancelamento do seu registro de companhia aberta. Por isso, serão emitidas novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal pela 3R a serem atribuídas aos acionistas da Enauta. Os acionistas da 3R ficarão com 53% das ações da nova companhia e os da Enauta com 47%.
A fusão “vai proporcionar a complementariedade dos ativos e a realização de investimentos mais robustos para a manutenção e desenvolvimento de tais ativos”, segundo o comunicado da 3R. As empresas apontam que também há vantagens com o aproveitamento de potenciais sinergias de natureza operacional, comercial, financeira e de governança. Além disso, falam em ganhos de eficiência, em especial na otimização de custos, despesas e fortalecimento dos investimentos nas diferentes possibilidades de crescimento, que resultará em uma substancial criação de valor para a 3R e para a Enauta, bem como para seus respectivos acionistas, clientes, cadeia de fornecedores e colaboradores.
Os custos da operação serão de, aproximadamente, R$ 40 milhões. As duas companhias informaram que não vislumbram riscos significativos no acordo, sendo que seu sucesso dependerá, principalmente, da habilidade da nova administração da 3R de implementar as operações necessárias para viabilizar as sinergias identificadas e economias de custo resultantes da combinação dos negócios. “Existem os riscos naturais de variação de preço das ações de emissão da 3R após a consumação da Incorporação de Ações Enauta, o qual é inerente ao mercado de capitais”, informam.
O acordo está sujeito à aprovação dos acionistas de ambas as empresas durante uma reunião marcada para 17 de junho, bem como dos reguladores brasileiros, principalmente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A 3R e a Enauta foram fundadas em 2010 com foco em exploração e produção de petróleo e gás natural, habilitadas a operarem ativos em campos onshore (terra) e offshore (mar), incluindo campos no pré-sal. Através de suas subsidiárias, ambas atuam nos segmentos de upstream, e a 3R nos segmentos midstream e downstream, que se referem às etapas inicial, intermediária e final (respectivamente) do processo de produção de petróleo e gás.
Incorporação da Maha
A Petrobras, por exemplo, tem produção mensal de 2,7 milhões de boe por dia, seguida da Shell (com 475 mil boe/d), Total (165 mil boe/d) e Petrogral (125 mil boe/d). A combinação da Enauta com 3R viria em seguida, segundo o boletim da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que traz dados de março.
Mesmo assim, o acordo divulgado animou o mercado e trouxe expectativas de que operadoras independentes também busquem alianças, acelerando o movimento de fusões e aquisições das “junior oils” do país. A aprovação do Conselho de Administração para a assinatura do “Protocolo e Justificação de Incorporação das Ações de emissão da Enauta” aconteceu no último dia 16 de maio. Segundo o acordo, a 3R vai incorporar as ações da Enauta, criando uma das principais e mais diversificadas companhias independentes atuantes na cadeia de petróleo e gás da América Latina. Há potencial de escala, portfólio diversificado, balanceado e de alto potencial de crescimento nos próximos cinco anos, com resiliência a ciclos de preço e alta competitividade para expansão.
Com isso, a Enauta passará a ser uma subsidiária integral da 3R e suas ações de emissão deixarão de ser negociadas no segmento do Novo Mercado da B3, com o cancelamento do seu registro de companhia aberta. Por isso, serão emitidas novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal pela 3R a serem atribuídas aos acionistas da Enauta. Os acionistas da 3R ficarão com 53% das ações da nova companhia e os da Enauta com 47%.
A fusão “vai proporcionar a complementariedade dos ativos e a realização de investimentos mais robustos para a manutenção e desenvolvimento de tais ativos”, segundo o comunicado da 3R. As empresas apontam que também há vantagens com o aproveitamento de potenciais sinergias de natureza operacional, comercial, financeira e de governança. Além disso, falam em ganhos de eficiência, em especial na otimização de custos, despesas e fortalecimento dos investimentos nas diferentes possibilidades de crescimento, que resultará em uma substancial criação de valor para a 3R e para a Enauta, bem como para seus respectivos acionistas, clientes, cadeia de fornecedores e colaboradores.
Os custos da operação serão de, aproximadamente, R$ 40 milhões. As duas companhias informaram que não vislumbram riscos significativos no acordo, sendo que seu sucesso dependerá, principalmente, da habilidade da nova administração da 3R de implementar as operações necessárias para viabilizar as sinergias identificadas e economias de custo resultantes da combinação dos negócios. “Existem os riscos naturais de variação de preço das ações de emissão da 3R após a consumação da Incorporação de Ações Enauta, o qual é inerente ao mercado de capitais”, informam.
O acordo está sujeito à aprovação dos acionistas de ambas as empresas durante uma reunião marcada para 17 de junho, bem como dos reguladores brasileiros, principalmente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A 3R e a Enauta foram fundadas em 2010 com foco em exploração e produção de petróleo e gás natural, habilitadas a operarem ativos em campos onshore (terra) e offshore (mar), incluindo campos no pré-sal. Através de suas subsidiárias, ambas atuam nos segmentos de upstream, e a 3R nos segmentos midstream e downstream, que se referem às etapas inicial, intermediária e final (respectivamente) do processo de produção de petróleo e gás.
Incorporação da Maha
O Conselho de Administração também aprovou na quinta-feira (16) a assinatura do “Protocolo e Justificação de Incorporação da Maha Energy”. Ao incorporar a Maha, a 3R passa a deter (direta ou indiretamente) 100% das ações de emissão da 3R Offshore. Com isso, a Maha Energy será extinta e convertida em subsidiária integral da 3R. Essa condição era precedente para a fusão com a Enauta.
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