sábado, janeiro 25

RN enfrenta surto de esporotricose e gatos são os principais transmissores


Esporotricose começou a dar sinais no RN em 2015, quando o médico veterinário José Flávio Vidal Coutinho, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal, levantou a possibilidade de alguns animais, principalmente gatos, apresentarem ferimentos e sintomas suspeitos.
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Especialistas estão preocupados com o  crescente número de pacientes e animais infectados com a esporotricose,  doença emergente provocada por fungos do gênero Sporothrix.  Ao menos 131 pessoas foram diagnosticadas no Rio Grande do Norte, e um  óbito foi confirmado. Até recentemente, não havia registro dessa micose  por aqui. Hoje, ela se espalha muito rápido por Natal e região  metropolitana, principalmente Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do  Amarante, mas já foi identificada em Santo Antônio do Salto da Onça.
Epidêmica no Sul, Sudeste e  Centro-Oeste, tendo o maior número de casos confirmados no Rio de  Janeiro, a esporotricose começou a dar sinais por aqui em 2015, quando o  médico veterinário José Flávio Vidal Coutinho, do Centro de Controle de  Zoonoses (CCZ) de Natal, levantou a possibilidade de alguns animais,  principalmente gatos, apresentarem ferimentos e sintomas suspeitos.
A confirmação foi feita pelo  Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), a partir de estudos de  pesquisa científica do biomédico Thales Domingos Arantes — atualmente  professor no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública  IPTSP/Universidade Federal de Goiás — em colaboração com a bióloga,  geneticista e supervisora do Laboratório de Micologia do IMT/RN, Raquel  Cordeiro Theodoro, do Departamento de Biologia Celular e Genética do  Centro de Biociências da UFRN. Em humanos, o primeiro caso foi  diagnosticado pela infectologista Eveline Pipolo Milan, do Departamento  de Infectologia da UFRN, em outubro de 2016. 
Fonte - Novo Jornalismo

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