Economista da UFRN explicou que a alta da inflação deve-se a elevação das tarifas em produtos, como combustíveis e energia, repassadas ao consumidor
A inflação totalizou alta de 9,25% nos últimos 12 meses. A taxa medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a maior nos últimos 12 anos, quando em 2013 o índice chegou aos 9,86%. O número foi divulgado nesta quarta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O economista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Zivanilson Silva, explicou que a alta da inflação deve-se a elevação das tarifas em produtos, como combustíveis e energia. Os reajustes estão acontecendo desde o início de 2015 e afetando o bolso dos consumidores.
“A tendência é repassar, aumenta combustível, por exemplo, eleva os custos, que são repassados ao consumidor através do preço final. A seca é outro fator já que está diretamente ligada a produção de alimentos, e como está escasso, aumenta o valor dos produtos”, detalhou Silva.
O economista comentou que a meta do Governo Federal é de ter a inflação a 6,5%, “mas o Governo não está conseguindo a administrar, não tendo controle”. Segundo Zivanilson, o Brasil vive uma ‘estagflação’, uma economia estagnada devido a inflação.
Para que os potiguares não sejam tão atingidos com as altas sucessivas da inflação, o professor de economia orienta que as compras sejam controladas e contenções sejam feitas. Para Zivanilson Silva, será necessária uma reestruturação do consumo por parte dos brasileiros.
“Não contrair dívidas, não trocar aparelhos eletroeletrônicos, não fazer compras supérfluas e pesquisar. Planejamento do consumo será essencial para sobreviver a este momento”, aconselhou.
Fonte: Portal no Ar
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