
Em setembro de 1979, no Palácio da Liberdade, coração de Minas Gerais, uma pequena Rachel Clemens Coelho, de apenas 5 anos, protagonizou um gesto corajoso que ecoaria pela história.
Diante do presidente militar João Baptista Figueiredo (1979-1985), que visitava Belo Horizonte para lançar o carro a álcool, ela recusou o cumprimento, num ato puro e desafiador.
A cena, eternizada pela lente sensível de Guinaldo Nicolaevisky, militante contra o regime, estampou jornais e se tornou um símbolo vibrante da luta contra a ditadura militar (1964-1985). Rachel, com sua bravura infantil, inspirou gerações.
Tragicamente, ela nos deixou em 2015, vítima de um infarto, mas sua coragem permanece viva, um lembrete do poder de resistir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário