Ministro Bruno Dantas definiu os fraudadores como "espertalhões" e quer que o MPF avalie responsabilidades no âmbito penal
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram pelo envio das identidades dos fraudadores do auxílio-emergencial para investigação pelo Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com a decisão, foram encontradas 620.299 pessoas que já recebiam outros benefícios e não poderiam acumular com os R$ 600 disponibilizados pelo governo federal. Outros 235.572 empresários que não são Microempreendedores Individuais também deram um jeito de burlar as regras e estavam embolsando o dinheiro que certamente faz falta para quem precisa.
O TCU também deu prazo de 15 dias para que o Ministério da Cidadania informe “os controles a serem implementados para reduzir os indícios de inconsistências identificadas nas análises”.
O ministro Bruno Dantas, um dos defensores da investigação, definiu essas pessoas como “espertalhões” e defendeu que o MPF avalie “suas responsabilidades no âmbito penal”.
O TCU identificou as primeiras irregularidades após o cruzamento de dados feito pelos ministérios da Defesa e da Cidadania. O resultado revelou 73,2 mil militares da ativa e inativos ou pensionistas que receberam a ajuda do governo.
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