domingo, julho 5

ARTIGO - JOÃO LINS CALDAS O POETA DA DOR, ANGÚSTIA E SOLIDÃO



João Lins Caldas nasceu em Goianinha/RN, em 01/08/1988, filho de João Lins Caldas e Josefa Leopoldina Lins Caldas, seu pai era natural de Assú/RN, sua mãe de Goianinha/RN, pertencente as famílias Torres e Galvão.
Seu Caldas como era respeitosamente tratado, era de estatura baixa e pele branca, extremamente educado, mas tornava-se intempestivo quando alguém descordava de seus conceitos.
O poeta era visionário, solitário e amargurado, certa vez recebera em sua casa um amigo que encontrou o poeta declamando uma poesia de sua autoria, chorando ao recitar a poesia, o visitante saiu-se com essa frase " Caldas, eu não consegui decifrar o poema que você acaba de recitar!".
Seu Caldas apenas respondeu. Eu estou declamando para os sábios como eu!.
Seu Caldas produziu uma obra literária de invejar qualquer autor, de contextos diversificados, com obsessão pela morte. " Meus mortos vivos nunca apodreceram", diz num verso.
Seus versos retrata a dor, angústia, solidão e o amor fracassado.
No eixo Rio-São Paulo, escreveu treze livros que para Celso da Silveira, tinham títulos que já valiam poemas.
Já com emprego garantido na Estrada de Ferro, foi precocemente aposentado por Getúlio Vargas, percebendo um salário miserável, indignado escreveu ao Presidente Vargas.
A inconsciência nacional manifestou.
Mas Deus é consciência e eu ainda espero em Deus.
Sem obter resposta, endereçou outra mensagem ao Presidente Vargas, que não se sabe ao certo, se aquelas mensagens chegaram ao conhecimento daquele Estadista de tal modo: Se não guardou nome amigo que por Vossa Excelência tão denodadamente lutou, guardará nome amigo que por Vossa Excelência tão denodadamente lutará.
CHICO TORQUATO

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