Como de praxe em votações importantes, o centrão e o bolsonarismo do Rio Grande do Norte seguiram a tendência nacional e se uniram para votar em propostas problemáticas gerando o constante 6×2 na bancada potiguar.
Com Marco Legal do Combate ao Crime Organizado não foi diferente. João Maia (PP), Robinson Faria (PP) e Benes Leocádio (UB) se uniram aos bolsonaristas Carla Dickson (UB), Sargento Gonçalves (PL) e General Girão (PL) para votar a favor da proposta que embora endureça penas para os faccionados, traz uma série de retrocessos no enfrentamento ao crime.
Da bancada do RN, só os petistas Fernando Mineiro e Natália foram contra a proposta que tira R$ 370 milhões da Polícia Federal.
Há ainda outros problemas como a retirada do trecho do projeto original que previa cooperação entre Polícia Federal, Receita Federal, Banco Central e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), fortalecendo a capacidade de rastrear e bloquear recursos das organizações criminosas.
Essa ideia era considerada a espinha dorsal do PL Antifacção enviado pelo Governo Lula da Silva (PT), que foi desfigurado pelo relator Guilherme Derrite.
A avaliação é que a proposta aprovada dificulta o asfixiamento financeiro das organizações criminosas, cria brecha para nulidades em investigações e dificulta a atuação da PF.
O projeto deve passar por mudanças no Senado.
Fonte: Blog Bruno Barreto

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