terça-feira, abril 8

ANDALUZIA, ENTRE O PASSADO E O PRESENTE


No coração vibrante de Andaluzia, Sevilha se ergue como um livro de história, arte e paixão. As margens do rio guadalquivir, um símbolo resiste ao tempo com altivez e mistério: a torre del oro. Seu nome evoca lendas de tesouros e conquistas, mas sua presença é um tesouro por si só.

Na imagem, a torre resplandece sob a luz suave do entardecer, quando o céu tinge-se de tons rosados e dourados. Cercada por palmeiras e sombras poéticas, ela parece flutuar entre o passado e o presente. A estrutura circular, feita de pedra clara, reluz com os últimos raios de sol, como se guardasse em seus muros séculos de segredos e glórias. O reflexo dourado que lhe dá nome torna a cena quase mágica, como se estivéssemos diante de uma relíquia encantada.

Construída no século XIII pelos mouros, a Torre Del Oro foi originalmente uma torre de vigia e defesa. Desde então, assistiu a partida de navios para o Novo Mundo, as mudanças do império, e ao crescimento da Cidade que hoje pulsa com Flamengo, arte e alma. Caminhar por suas cercanias é como folhear páginas de um romance histórico onde cada pedra é uma memória, cada sombra um suspiro.

Quando o crepúsculo se instala por completo e a Torre é abraçada pela noite, uma atmosfera solene toma conta do lugar. A luz dourada parece aquecer não só os muros, mas também o coração de quem contempla. Ali, a Torre Del Oro deixa de ser apenas uma construção torna-se um símbolo de resistência, beleza e profundidade. Um lembrete de que o tempo passa, mas a maioria resiste, silenciosa e majestosa.

A Torre Del Oro é mais do que um monumento: é um testemunho vivo da alma Sevilhana. Envolta em beleza, história e poesia, ela convida cada visitante a parar por um instante, respirar fundo e sentir. Porque há lugares que não se veem com os olhos veem-se com o coração.

MIGUEL GUEL

CHICO TORQUATO

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