Um áudio divulgado recentemente trouxe à tona um debate sobre a influência política na eleição da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Assú. Na gravação, uma mulher identificada como Luzinete Cabral, mãe da candidata à tesoureira da chapa de situação, utiliza tom de ironia e desdém ao comentar o apoio recebido pela candidata da oposição, Ruama Hadassa.
Na mensagem, Luzinete critica advogados ligados à administração municipal que estariam apoiando Ruama e chega a associar o pleito a uma disputa político-partidária, desvirtuando os objetivos institucionais das eleições da OAB. Além disso, sua fala sugere uma tentativa de interferência direta no processo eleitoral.
“João Fonseca defendendo Hadassa, entendeu? Eu acho é pouco. Por isso eu disse a George e a Gustavo, ontem: ‘É, contrate, João Fonseca é o Deus de vocês’. O grupo todinho da prefeitura, os advogados estão todos defendendo a menina, mas ele não. Mas é assim mesmo. […] Tomara que continue assim que Lula e a vaca vai pro brejo”, afirma Luzinete no áudio.
O conteúdo da gravação gerou repercussão negativa, especialmente pela forma como sugere o envolvimento de grupos políticos externos, algo incompatível com os valores de independência que regem a OAB.
A postura da chapa de situação contrasta com a linha defendida pela oposição, que tem como foco uma campanha voltada à valorização da classe advocatícia, priorizando ética, transparência e a preservação do caráter institucional da Ordem. O vazamento do áudio reforça o debate sobre a necessidade de uma eleição baseada exclusivamente em propostas e ações voltadas para os interesses da advocacia local.
Fonte: Blog Jair Sampaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário