A vaga do senador de Sergio Moro (União Brasil-PR) ainda não está aberta, mas apenas a possibilidade já movimenta discussões internas no PT do Paraná.
A presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista à CNN que o nome dela está à disposição do partido, mas que ainda é preciso conversar com o PT do Paraná. Do outro lado está Zeca Dirceu. O deputado também afirmou à CNN que é pré-candidato à uma eventual vaga.
A disputa antecipada tem elementos que aumentam a temperatura e acirram os ânimos dos dois possíveis candidatos. E isso passa pela disputa pela prefeitura de Curitiba.
Sem uma decisão da justiça sobre a vaga de Moro, Zeca Dirceu cogita disputar o comando da capital do Paraná. Gleisi, no entanto, defende o deputado federal Luciano Dulci (PSD), escolhido pelo Diretório Municipal, mas que ainda aguarda uma decisão da Executiva Nacional. O martelo só deve ser batido em abril.
Para engrossar o caldo, o ex-governador Roberto Requião decidiu deixar o PT, na última semana, acusando o partido de se alinhar à direita. Gleisi classificou as críticas como “injustas”. Zeca liderou um movimento pela permanência do colega.
Questão para 2025
A avaliação dentro do partido, no entanto, é de que o processo de cassação do Moro não estará concluído antes de 2025. Por isso, a definição de quem seria o candidato do PT para essa eleição “extra” vai depender do futuro político de ambos.
Fontes que acompanham o processo afirmam que Gleisi poderia desistir se acabar ocupando um ministério no governo. Já Zeca Dirceu abriria mão se for escolhido para alguma vice-presidência da Câmara na eleição da mesa em fevereiro de 2025.
Se não houver acordo e tiverem que decidir nas prévias, Gleisi sai na frente e deve ser a escolhida pelo partido, dizem as fontes.
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