Idealizado para recuperar o único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga, na região do Baixo Açu, no Rio Grande do Norte, o projeto Caatinga Viva foi um dos responsáveis pela construção de uma biofábrica de lenha ecológica, no campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), criando uma nova fonte energética para a região.
O projeto possibilitou, ainda, o reflorestamento de 600 mil metros quadrados, o plantio de 30 mil mudas de espécies nativas, promoveu a educação ambiental de 10 mil alunos da rede pública de nove municípios, a formação de 300 multiplicadores e a adoção do reuso de água.
“A biofábrica tem capacidade de produzir 1,5 toneladas por hora e 15 toneladas por dia de briquetes, similares a toras, feitos com palha de carnaúba, resíduos da poda urbana municipal ou capim-elefante prensados e secos. Esses briquetes são fornecidos a residências e indústrias locais, em substituição a 30% da biomassa oriunda da lenha na área de atuação do projeto”, explica o coordenador do projeto, Auricélio Costa. A iniciativa vai evitar a derrubada da vegetação nativa da Caatinga e contribuir para preservar o bioma.
A confecção dos briquetes também gera emprego e renda para a população local na produção em série na biofábrica, na coleta de material para a fabricação dos briquetes, no transporte desse material para a biofábrica e também no transporte do produto pronto da biofábrica para os destinos finais.
O projeto Caatinga Viva recebeu apoio da Petrobras no âmbito do Programa Petrobras Socioambiental: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos. Por meio desse programa, a Petrobras investe em projetos de todo o Brasil com foco nas linhas de atuação Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.
Fonte: Gazeta do Oeste
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